Publicidade
Publicidade
Justiça de Mônaco adia novamente audiência sobre caso Cacciola
Publicidade
da Folha Online
O Tribunal de Apelações da Justiça de Mônaco voltou a adiar, pela quarta vez, a audiência sobre o pedido de extradição do Brasil do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.
Foragido do Brasil desde 2000, Cacciola foi preso pela Interpol em Mônaco em 15 de setembro do ano passado. Desde então, o governo federal vem tentando a extradição dele para o Brasil.
Segundo o advogado Carlos Ely Eluf, que defende Cacciola no Brasil, o adiamento ocorreu porque apenas metade dos documentos foi traduzido até agora para o francês. Eluf afirmou que uma nova audiência foi marcada para o dia 19 de fevereiro.
O advogado de Cacciola no exterior, Frank Michel, vai entrar amanhã com um pedido de habeas corpus pedindo a soltura de seu cliente por excesso de prazo. Eluf afirmou que também entrou com um pedido de habeas corpus no Brasil.
Caso
Foragido desde 2000, Cacciola foi preso no dia 15 de setembro em Mônaco pela Interpol. O banco Marka quebrou com a desvalorização cambial de 1999. Mas contrariando o que ocorria no mercado, o Marka e o banco FonteCindam assumiram compromissos em dólar.
O banco de Cacciola, por exemplo, investiu na estabilidade do real e tinha 20 vezes seu patrimônio líquido comprometido em contratos de venda no mercado futuro de dólar.
O BC socorreu as duas instituições, vendendo dólares com cotação abaixo do mercado, tentando evitar que quebrassem. A justificativa para a ajuda oficial às duas instituições foi a possibilidade de a quebra provocar uma "crise sistêmica" no mercado financeiro.
Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Salvatore Cacciola, à revelia, a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro) e gestão fraudulenta.
O então presidente do BC, Francisco Lopes, recebeu pena de dez anos em regime fechado e a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, pegou seis anos. Os dois recorreram e respondem ao processo em liberdade.
Em 18 de setembro deste ano, a juíza federal Simone Schreiber, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio, determinou a prisão preventiva do ex-banqueiro. Na sentença, concedida a pedido do Ministério Público Federal, a juíza determina não só a expedição do mandado de prisão contra Cacciola, como manda informar o Ministério da Justiça do interesse na extradição do ex-banqueiro para o Brasil.
Leia mais
- Entenda o caso do banco Marka e de Salvatore Cacciola
- Tarso diz estar otimista sobre extradição de Cacciola ao Brasil
- Justiça nega uso político do DRCI e diz que diretoria será ocupada por "técnico"
- STJ nega pedido de defesa de Cacciola para ser intimada pessoalmente
- Mônaco volta a adiar julgamento do pedido de extradição de Cacciola
- Defesa de Cacciola questiona uso de documento falso; Ministério da Justiça nega
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
avalie fechar
avalie fechar