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12/02/2008 - 18h30

Edison Lobão aparece no Senado, mas não revela destino de sua filiação partidária

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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Discreto, o senador Edison Lobão Filho (DEM-MA) apareceu nesta terça-feira no plenário do Senado. Lobão se sentou sozinho, mas logo ganhou a companhia do líder do PTB na Casa, Epitácio Cafeteira (MA) --que é amigo de seu pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

O senador também recebeu cumprimentos do líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), que teria lhe convidado para ingressar na legenda.

Lobão Filho recuou na intenção de discursar nesta tarde e atendeu à imprensa, mas sem revelar seus planos sobre mudanças de partido.

O senador era esperado no Senado para dar esclarecimentos sobre as denúncias que o envolvem: sonegação de impostos, sociedade oculta em uma empresa de bebidas e irregularidades na venda de uma emissora de TV no interior do Maranhão.

No seu primeiro dia no plenário do Senado, Lobão Filho não mencionou as acusações. "Pensei em fazer o discurso hoje, mas o foco está voltado para a CPI [mista integrada por deputados e senadores para investigar irregularidades no uso de cartões corporativos], então achei melhor adiar", disse.

Sondado pelo PTB, PR e PRB para se filiar, Lobão Filho não quis revelar qual legenda escolheu. O senador aguarda a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre seu pedido de desligamento do DEM para definir que rumo dará à sua vida política. "Tenho que aguardar a decisão do tribunal, estou em compasso de espera. A partir da decisão do tribunal, vou definir", afirmou.

O senador pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma declaração de existência de justa causa para se desfiliar do Democratas. No pedido ao TSE, o senador diz que passou a ser vítima de campanha difamatória e "tem absoluta certeza que a tempo e modo todas as acusações serão reconhecidas como improcedentes".

Segundo ele, dirigentes do partido anunciaram, por diversas vezes, que ele deveria deixar o DEM. Lobão Filho afirma ainda que, antes mesmo de assumir a cadeira de senador, a direção do partido pressupôs que o senador iria votar contra os interesses do partido ou a favor do governo ao qual o DEM faz oposição.

Comentários dos leitores
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Dar ao filho a suplência do senado demonstra, o pai, estar mais preocupado em manter a boa vida do filho do trabalhar pelo país. Garanto, se deixassem, acomodaria toda a família em repartições públicas, ou próximo a ele para "assessorá-lo". Realmente a política desse país está um nojo. Vale lembrar que os lobãos acima são crias do José Sarney, Até quando, gente, aguentaremos essa canalhice ? A minha consolação é que ainda há homens sérios nesse país como o Rolando Boldrin. Vale a pena ouvir sua mensagem neste video . http://www.rolandoboldrin.com.br/video. sem opinião
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Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
GUARUJA / SP
Deixar o DEM tudo bem, desde que expulso conforme solititação do Dep. Onix, sem acordão, que o mandato de Lobão Filho, seja devidamente reinvindicado pelo partido junto ao TSE.
É o mínimo que se espera.
106 opiniões
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Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Lobão Filho, vinte anos de filiação partidária no PFL, hoje DEM., de repente tem oportunidade de exercer o mandato de Senador da República, sem ter recebido um só voto e deixa o partido. Certamente seguirá o mesmo rumo de seu pai, que ingressou no PMDB, por puro interesse, uma vez que se continuasse no DEM, jamais seria ministro, neste governo. Creio que Lobão Filho irá para um outro partido, também da base aliada, afinal, creio que não se oporia a decisões do próprio pai. 1 opinião
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