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Edison Lobão aparece no Senado, mas não revela destino de sua filiação partidária
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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Discreto, o senador Edison Lobão Filho (DEM-MA) apareceu nesta terça-feira no plenário do Senado. Lobão se sentou sozinho, mas logo ganhou a companhia do líder do PTB na Casa, Epitácio Cafeteira (MA) --que é amigo de seu pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).
O senador também recebeu cumprimentos do líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), que teria lhe convidado para ingressar na legenda.
Lobão Filho recuou na intenção de discursar nesta tarde e atendeu à imprensa, mas sem revelar seus planos sobre mudanças de partido.
O senador era esperado no Senado para dar esclarecimentos sobre as denúncias que o envolvem: sonegação de impostos, sociedade oculta em uma empresa de bebidas e irregularidades na venda de uma emissora de TV no interior do Maranhão.
No seu primeiro dia no plenário do Senado, Lobão Filho não mencionou as acusações. "Pensei em fazer o discurso hoje, mas o foco está voltado para a CPI [mista integrada por deputados e senadores para investigar irregularidades no uso de cartões corporativos], então achei melhor adiar", disse.
Sondado pelo PTB, PR e PRB para se filiar, Lobão Filho não quis revelar qual legenda escolheu. O senador aguarda a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre seu pedido de desligamento do DEM para definir que rumo dará à sua vida política. "Tenho que aguardar a decisão do tribunal, estou em compasso de espera. A partir da decisão do tribunal, vou definir", afirmou.
O senador pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma declaração de existência de justa causa para se desfiliar do Democratas. No pedido ao TSE, o senador diz que passou a ser vítima de campanha difamatória e "tem absoluta certeza que a tempo e modo todas as acusações serão reconhecidas como improcedentes".
Segundo ele, dirigentes do partido anunciaram, por diversas vezes, que ele deveria deixar o DEM. Lobão Filho afirma ainda que, antes mesmo de assumir a cadeira de senador, a direção do partido pressupôs que o senador iria votar contra os interesses do partido ou a favor do governo ao qual o DEM faz oposição.
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