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13/02/2008 - 21h42

Governo estuda divulgar gastos com saques realizados com o cartão, diz Bernardo

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) afirmou na noite desta quarta-feira que o governo pretende implementar um mecanismo para divulgar os gastos com saques efetuados por meio dos cartões corporativos. Segundo Bernardo, a idéia é disponibilizar no Portal da Transparência a comprovação dos saques, inclusive com a divulgação das notas fiscais referentes aos valores retirados em espécie.

"Estamos providenciando uma alteração no sistema. Quem faz o saque, terá que apresentar as notas. Quando a pessoa saca, não quer dizer que não tem que prestar contas no próprio sistema", disse o ministro ao chegar para a festa em comemoração dos 28 anos do PT, em Brasília.

Bernardo não adiantou quando a mudança será implementada pelo governo, mas saiu em defesa do uso dos cartões corporativos no controle de gastos do governo. "Eu acho que essa grande polêmica vai ajudar para diminuirmos mais os gastos", afirmou.

Na opinião do ministro, gastos pessoais do gabinete da Presidência da República devem ser mantidos em sigilo para não prejudicar a segurança nacional.

"O que não deve ser divulgado, por exemplo, é o que se compra de alimentação no Palácio da Alvorada", afirmou o ministro.

Sigilo

Assim como Bernardo, o ministro Tarso Genro (Justiça) também defendeu limites na divulgação dos gastos do presidente da República. Tarso cobrou cautela dos integrantes da CPI dos Cartões Corporativos para que não ocorram violações às leis que limitam a divulgação de informações.

"Tratar de assuntos protegidos por lei, a CPI certamente saberá até onde pode ir porque a comissão não pode violar a lei. O limite é o que a CPI se propuser. É mais um acordo entre partidos do que um assunto legal", afirmou Tarso, ao se referir às condutas da oposição no STF (Supremo Tribunal Federal) para ter acesso a dados sigilosos do governo.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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