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Justiça determina quebra de sigilo fiscal e bancário de Roriz e do dono da Gol
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da Folha Online
A Justiça determinou a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e bancário do ex-senador Joaquim Roriz (PMDB) e do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol Linhas Aéreas. Eles foram investigados na Operação Aquarela, comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal, que desbaratou um esquema de desvio de dinheiro do BRB (Banco de Brasília).
A ordem foi autorizada pelo juiz Roberval Belinatti, da 1ª Vara Criminal de Brasília, em 19 de dezembro, mas só foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios nesta terça-feira porque o processo corre em sigilo.
O peemedebista foi flagrado em conversas telefônicas negociando a partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura. A partilha do dinheiro ocorreria no escritório do empresário Nenê Constantino. Depois das acusações, o ex-senador renunciou ao mandato.
Roriz negou as denúncias, informando que pediu um empréstimo de R$ 300 mil a Nenê --quantia descontada de um cheque de R$ 2,2 milhões do empresário. Segundo ele, o dinheiro teria sido utilizado para comprar uma bezerra e ajudar um primo.
As acusações contra o ex-senador foram reforçadas com a publicação de uma reportagem que afirma que Roriz teria utilizado parte dos R$ 2,2 milhões para subornar juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal em processo contra ele nas eleições de 2006.
No dia 26 de outubro, Roriz prestou depoimento na Delegacia de Combate ao Crime Organizado, em Brasília, por cerca de cinco horas. Na ocasião, o ex-senador atribuiu as denúncias de envolvimento nos supostos desvios de recursos do BRB a um complô contra ele
A reportagem não localizou Nenê Constantino nem Joaquim Roriz para comentar a decisão da Justiça.
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