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PSDB quer ouvir governadores para propor mudanças na reforma tributária
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da Folha Online
Os governadores tucanos devem fazer propostas de alteração para a reforma tributária, enviada ao Congresso Nacional. O senador Tasso Jereissati (PSDB-SP) disse hoje que os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, devem dar sugestões para aperfeiçoar a proposta.
"Nos próximos dias, vamos começar a apresentar propostas e ouvir o governador [Aécio] e pedir para colaborar e trabalhar com sua equipe nessa proposta que nós devemos estar apresentando até o final do mês", disse ele após encontro com Aécio. "Nós recebemos a proposta do governo e estamos fazendo uma crítica para fazer uma proposta alternativa do governo, crítica, e estamos pedindo a colaboração de governadores."
Para Tasso, a proposta é "tímida" e não oferece uma mudança profunda para o sistema tributário nacional. "Algumas premissas não estão colocadas e nós estamos tentando evoluir nisso aí."
Além dos tucanos, Aécio disse que o PSDB também deve ouvir governadores de outros partidos, como Sérgio Cabral (PMDB, do Rio, empresários, sindicalistas e contribuintes. "É difícil na reforma tributária você contentar todo mundo, mas a gente vai tentar ouvir as críticas e sugestões de empresários, centrais sindicais e dos contribuintes para se chegar a um consenso. Procurar aquilo que signifique para o país uma modernização, transparência e simplicidade. Esse é o objetivo final."
Entre as críticas de Tasso à reforma enviada ao Congresso está o fundo de compensação que seria criado para compensar a perda de arrecadação para os Estados que tiverem redução de receita por conta das mudanças.
"Foi dito que seria criado um fundo de compensação para os estados que perdessem. A princípio se imaginou que seria com recursos da União, mas pelo que está colocado na PEC é com dinheiro dos estados, então, isso precisa ser estudado. Quando chega a PEC, uma porção de coisas chegaram diferentes. E é muito tímida a reforma, temos que avançar bastante", afirmou Tasso.
Ele disse acreditar que a reforma possa ser votada ainda neste ano no Congresso. "Se o governo tiver vontade política de fazer, nós vamos votar e temos condições ainda neste semestre."
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