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Yeda Crusius não fala sobre a violência da polícia do RS
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da Agência Folha, em Santana do Livramento
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), não quis falar sobre a operação de reintegração de posse realizada pela Polícia Militar na última terça-feira, na fazenda Tarumã, em Rosário do Sul, que resultou em 69 mulheres e crianças feridas.
Nos últimos dois dias, a Folha tem solicitado, via assessoria de imprensa do governo, uma entrevista ou um posicionamento da governadora. Yeda tem passado a tarefa para seus subordinados.
Além do confronto que resultou em mais de 10% das 500 manifestantes feridas contra um PM lesionado, a reportagem pretendia questionar a governadora sobre a decisão da PM de afastar a imprensa do local da operação. Os repórteres ficaram a 11 km de distância do local onde ocorreu o conflito.
Segundo a assessoria do governo, o comando da Polícia Militar falaria sobre o caso. Com a insistência sobre um posicionamento do governo sobre a operação militar na fazenda, o governo indicou anteontem o secretário da Segurança Pública, José Francisco Mallmann, para falar sobre o episódio.
Mallmann diz que desconhecia as denúncias de agressões, mas que esperava relatórios da PM e do ouvidor-geral da própria secretaria, Adão José Correa Paiani, para analisar o caso. Ontem, com um novo pedido de entrevista, a assessoria disse que a governadora informara que apenas Mallmann falaria a respeito.
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