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17/03/2008 - 19h25

Para justificar esvaziamento, Garibaldi diz que senadores vão "rezar" na Semana Santa

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Os deputados e senadores terão apenas dois dias de atividades nesta semana, uma vez que a Câmara e o Senado não terão atividades na quinta-feira --quando tem início o feriado de Semana Santa no Congresso. Como tradicionalmente não há sessões deliberativas (com votações) às segundas-feiras, os parlamentares terão que registrar presença nas duas Casas somente amanhã e quarta-feira.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), reconheceu hoje o esvaziamento do Congresso Nacional às vésperas da Semana Santa ao afirmar que muitos deputados e senadores acabam aproveitando o feriado prolongado para descansar. O senador disse, porém, que a prática é antiga na Casa --e não pode ser atribuída somente à sua gestão.

"Isso acontece porque quinta-feira é santa, e sexta-feira é santa também. Então, os mais devotos vão rezar. E os que querem descansar, vão descansar. Isso faz parte, existe há muito tempo", afirmou.

As sessões deliberativas (com votações) serão realizadas esta semana somente na terça e quarta-feiras nas duas Casas Legislativas. Tradicionalmente, às quintas-feiras, os deputados e senadores têm sessões pela manhã. Às segundas-feiras, porém, já é tradição na Câmara e no Senado não haver sessões deliberativas --motivo que encurtou a semana de trabalhos dos parlamentares.

Diante do visível esvaziamento, Garibaldi reconheceu que os trabalhos esta semana serão mais das comissões do Senado que propriamente das votações em plenário. "Acho que as comissões vão dar uma contribuição melhor que o plenário", admitiu.

Apesar do esvaziamento, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) marcou para quarta-feira a sabatina do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.

Como o ministro assumirá a presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no dia 25, a sabatina teve que ser acelerada para garantir que a sua indicação para o comando do conselho seja aprovada no plenário do Senado na semana que vem.

A CPI mista (com deputados e senadores) dos Cartões Corporativos também marcou para terça e quarta-feiras os depoimentos dos ministros Paulo Bernardo (Planejamento), Jorge Hage (Controladoria Geral da União) e do ex-ministro do Orçamento Paulo Paiva. A CPI das ONGs, por sua vez, transferiu todas as atividades para a semana que vem, após o feriado da Páscoa.

Comentários dos leitores
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Quanta regalia:
Imunidade parlamentar (nunca serão presos,por isto fazem o que querem ,eles não tem medo de nada são pessoas inatingíveis)
Seguro medico vitalício-familiar (fila de hospital é para pobre,eles são políticos com regalias de semi-deuses)
Verba indenizatória (podem gastar a vontade o dinheiro público ,então eles ficam a vontade...é uma maravilha a vida destes porcolíticos.)
Até quando vamos ficar vendo tudo isto sem reagir,somos 190 000 000 de cegos.Já passou da hora de acordarmos e mudar esta situação.
sem opinião
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Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
A verba indenizatória criada pelo Aécio Neves é sempre bom lembrar,é utilizada para regalia dos parlamentares,o nosso dinheiro sendo gasto a bel prazer dos parlamentares....
Até quando vamos ficar vendo tuda esta sacanagem acontecendo sem fazer nada para mudar,está na hora de acordar zé-povinho.
Enquanto isto tem contribuintes morrendo em filas de hospitais....
sem opinião
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Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Parece uma extravagância, mas é uma realidade que chega até à patuléia por conduto do próprio Senado, a casa do dito perdulário com o dinheiero público. Mas, é como ele mesmo diz. É uma fesa com a qual ele tem profundas raízes de identidade. Além do mais leva convidados que gostam de esbanjar o dinheiro do erário que parece, nos dias de hoje, de propriedade do primeiro que lhe põe a mão. Além de tudo, o senador Tuma pode estar pensando que está a queimar os seus últimos fogos de artifício. Mas, não é não. Quem detém o poder por tanto tempo - e a violência da pecúnia fácil -, como o nosso simpático e emotivo tribuno, faz esse tipo de ostentação desnecessária. Tem gente, e muita, que nessa magnífica festança somente gasta a visão, moram em casebres, sujeitos a desabamentos poe enxurradas e, muito possivelmente, nunca cruzarão os umbrais de um resort de luxo, nem como lacaios. C'est la vie. sem opinião
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