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Hélio Costa anuncia que PMDB terá candidato próprio em Belo Horizonte
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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), recuou da sua intenção de formar um chapa com vários partidos, conforme anunciara na semana passada, para enfrentar a aliança PSDB-PT que o governador Aécio Neves (PSDB) e o prefeito Fernando Pimentel (PT) articulam para a disputa eleitoral em Belo Horizonte.
Após se reunir hoje na Assembléia Legislativa com deputados do PMDB, Costa anunciou que a sigla terá candidato próprio (são dois os pré-candidatos) e que as alianças poderão ficar para um eventual segundo turno eleitoral.
Ele voltou a criticar Aécio e Pimentel por terem "excluído" o PMDB das conversas. "O PMDB não tem projetos pessoais. Tem um problema político que precisamos solucionar neste momento. Nós não aceitamos projetos pessoais em Belo Horizonte", disse ele, anunciando que o vice-presidente José Alencar (PRB-MG) o apóia nessa empreitada.
Aécio é potencial candidato a presidente em 2010. Pimentel e Costa são potenciais candidatos a disputar a vaga que Aécio ocupa atualmente.
Costa disse que a candidatura do PMDB não será de oposição ao "candidato chapa-branca", embora tenha feito críticas à administração petista. Ele reclamou do "trânsito caótico", da "massa de desempregados" e do "trabalhador espremido" no transporte coletivo na capital mineira.
"Nós não estamos pensando em oposição, estamos pensando em encontrar uma solução para a cidade. Não estamos raciocinando em termos de um candidato que vai fazer oposição a um candidato chapa-branca, representado pelo governo do Estado e pela Prefeitura de Belo Horizonte."
Patrus fora
Também se dizendo excluído e afirmando ter havido "equívocos" nas negociações entre Aécio e Pimentel, o grupo do ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) cumpriu hoje o que ameaçara e não apresentou tese sobre a disputa eleitoral em Belo Horizonte.
Assim, o grupo de Patrus renuncia ao direito de ter delegados para defender sua proposta no encontro municipal do PT de 6 de abril, quando deverá se consolidar a tese da aliança PSDB-PT.
A decisão é uma forma de mostrar descontentamento com o processo, mas também é mais uma tentativa para forçar o "diálogo".
Reconhecendo ser "minoria" no PT municipal, Patrus tenta ainda influenciar na definição dos nomes da aliança entre tucanos e petista. Ele quer que o candidato seja de um partido neutro, do PSB. Antes, o ministro defendia um candidato petista em aliança com o PSDB. Depois, cedeu.
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