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PF vai esperar até segunda-feira para deflagrar operação em reserva indígena de Roraima
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da Folha Online
A Polícia Federal informou que vai esperar que os arrozeiros que vivem na reserva indígena Raposa/Serra do Sol (nordeste de Roraima) encontrem uma solução para a situação deles até segunda-feira (14). A trégua foi negociada nesta quarta-feira num encontro entre representantes da PF e dos povos não-indígenas.
A PF quer retirar os arrozeiros do local, mas encontra a resistência da categoria. O envio de homens da PF e da FNS (Força Nacional de Segurança) tem por finalidade cumprir em sua totalidade o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005, que homologou como terra indígena contínua a Raposa/Serra do Sol.
Com a homologação ficou determinada pelo governo federal a retirada dos habitantes não-índios da terra indígena. Parte deles já deixou a área, mas um grupo de não-índios --entre eles arrozeiros-- permanece no local.
O governo de Roraima ingressou anteontem com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a suspensão da operação da PF para a retirada dos habitantes não-índios do interior da terra indígena Raposa/ Serra do Sol.
O documento, protocolado pelo procurador-geral do Estado, Luciano Queiroz, é uma ação cautelar com pedido de liminar. Ele requisita que os não-índios sejam mantidos na área enquanto não houver uma decisão do STF acerca de ações que tramitam no Supremo contra a homologação da terra.
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), disse anteontem que vai "até as últimas conseqüências" para evitar que haja um confronto no interior da terra indígena --o que, segundo ele, acontecerá se houver a operação de retirada dos não-índios.
No entendimento do tucano, o STF, caso conceda a liminar, "estaria evitando o conflito armado, o clima de tensão e os prejuízos que têm sido causados a Roraima desde que homens da Força Nacional de Segurança e Polícia Federal chegaram ao Estado para começar a organizar a retirada".
O ministro Tarso Genro (Justiça) não descartou nesta segunda-feira (07) o uso da força para retirar os não-índios que ocupam a reserva Raposa/Serra do Sol. Tarso disse acreditar que a retirada dos não-indígenas será pacífica, mas ressaltou que cabe ao Estado usar a força para fazer valer a lei. "A Polícia Federal está tomando uma série de medidas preventivas. Nós acreditamos na maturidade mínima das pessoas que estão envolvidas nesse processo de resistência, e as pessoas sabem que o que está chegando lá é o Estado de Direito. O Estado de Direito às vezes chega com a força", afirmou.
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A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
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