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Presidente Lula diz que rico não precisa do governo
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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Ribeirão das Neves (MG)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou hoje o discurso de "pai dos pobres" durante evento para autorização de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Lula disse que dedicará "cada hora", até o fim do seu mandato, em prol dos mais necessitados. "O rico não precisa do governo", disse o presidente.
Lula falou para moradores da carente cidade mineira de Ribeirão das Neves (região metropolitana de Belo Horizonte). Sempre muito aplaudido, adotou tom de campanha eleitoral. Disse que neste ano, quando se realizarão as eleições municipais, os políticos voltarão às periferias e às cidades mais carentes em busca de votos e, por isso, a população precisa saber distinguir quem é quem.
"Agora é que vocês precisam descobrir quem é que esteve e está com vocês há muito tempo e quem vai aparecer de última hora achando que é o milagreiro. É nessa hora que pobre tem valor", disse Lula. Para o presidente, na campanha eleitoral o "maltrapilho" sempre será mais cumprimentado.
"No dia da eleição, se tiver um pobre maltrapilho na fila e tiver um cidadão todo engravatado, podem ficar certos de que o candidato vai cumprimentar o que está maltrapilho."
Lula emendou dizendo que não se pode "esquecer as necessidades dos mais pobres", passados os pleitos, e que o "rico não precisa do governo".
Em seu discurso, Lula disse que "há séculos que uma parte da sociedade é marginalizada", que "governaram apenas para um terço da população" e que ele agora tenta "consertar o que alguns desmantelaram" e "equilibrar o país".
"Mãe, avó e tia"
O presidente apresentou o PAC como um instrumento para alcançar o "equilíbrio" social. "Nós estamos cuidando do PAC como pai e mãe responsáveis cuidam dos seus filhos."
Sempre com Dilma Rousseff --ministra da Casa Civil e potencial candidata do PT a presidente-- no palanque, Lula a apresentou novamente como a principal responsável pela realização das obras sociais do programa. "A Dilma é, na verdade, a mãe, a avó e a tia do PAC", disse ele.
Dilma discursou também e mandou o seu recado sobre a dedicação do governo aos mais pobres, "sem olhar origem partidária ou crenças políticas e religiosas".
Terminado o evento, a ministra foi a última a deixar o palanque. Por quase cinco minutos, ela ficou cercada por prefeitos para conversar, e ao mesmo tempo recebia camisetas e bonés jogados por parte do público para serem autografados.
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Aqui no Brasil é assim mesmo, lança PAC1, PAC2, e tudo o que for possível para fazer propaganda vazia, enquanto isso o povão está só esperando para ver Cuba lançar...Se é que me entende.
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