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Chinaglia decide amanhã se denúncias contra Paulinho devem ser investigadas
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta segunda-feira que decidirá amanhã se deve ou não ser aberto um inquérito na Corregedoria-Geral da Casa para investigar o deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força Sindical (PDT-SP). Paulinho teve o nome envolvido nas investigações realizadas pela Polícia Federal durante a Operação Santa Tereza.
"Isso não significa culpa nem inocência antecipadamente. Apenas uma função que cabe ao presidente face à uma determinada circunstância", afirmou Chinaglia, após visitar o presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto.
Paulinho é citado nas investigações da Operação Santa Tereza, que desbaratou um esquema de exploração sexual de mulheres e também de fraudes no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O nome dele apareceu em conversas telefônicas gravadas pelos policiais.
O deputado negou envolvimento no esquema de irregularidades e ganhou apoio do ex-presidente nacional do PDT e ministro Carlos Lupi (Trabalho). Mas o caso dele vai ser cuidadosamente analisado amanhã pela legenda em Brasília.
Paralelamente, Chinaglia criticou a ação da PF. Para o presidente da Câmara, houve um desrespeito à instituição porque as investigações ocorreram sem sua autorização prévia nem do STF (Supremo Tribunal Federal).
As críticas de Chinaglia foram rebatidas pelo ministro Tarso Genro (Justiça), que disse que a ação ocorreu dentro da lei. Nesta segunda-feira, o presidente da Câmara reiterou sua indignação e disse que examinava a possibilidade de "acionar judicialmente" a PF. Mas admitiu não ter escolhido ainda o instrumento adequado para a ação na Justiça.
"O que temo é que uma estrutura de Poder fique sem controle, um controle que é determinado pela lei", afirmou Chinaglia. "A PF, desrespeitando o STF, investigou um ou mais parlamentares. Isso tem de ser feito cumprindo a legislação", afirmou. "A PF exerceu uma função sem ter autorização do Supremo, portanto, errou."
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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