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06/05/2008 - 11h34

Senador defende afastamento de Paulinho da Força do PDT até STF decidir investigação

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O senador Jefferson Peres (PDT-AM) defendeu nesta terça-feira que o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, se afaste temporariamente da legenda. Na opinião do senador, seria mais "cômodo" para Paulinho e para o próprio partido que as investigações sobre o parlamentar ocorram sem a sua presença na legenda.

"O fato é muito desagradável, incomoda se não a todos, pelo menos muitos pedetistas. A denúncia é gravíssima, mas eu não prejulgo. Não vou condená-lo nem absolvê-lo de antemão", afirmou.

Peres demonstrou irritação com a nota divulgada pela Força Sindical, nesta segunda-feira, em apoio a Paulinho. O senador considerou "corporativista" a demonstração de apoio da entidade ao deputado em meio às denúncias a que responde de participação em um esquema de desvio de empréstimos no BNDES.

"A nota não me agradou, envereda pela teoria conspiratória que ele estaria sendo vítima de setores conservadores. Me poupem, me poupem dessa tese manjada. Não cola mais", enfatizou.

Na nota, a direção da Força Sindical diz que o deputado está sendo vítima de uma "implacável" perseguição política. Para a direção da central sindical, o objetivo da denúncia é impedir que Paulinho mantenha sua independência política e sua luta "incansável" na defesa dos direitos dos trabalhadores.

O parlamentar teve o nome envolvido nas investigações realizadas pela Polícia Federal na Operação Santa Tereza sobre um esquema de desvio de parte dos empréstimos concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O Ministério Público Federal ainda aguarda cópias das investigações sobre a Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, para decidir se abre inquérito contra Paulinho. Se houver suspeitas contra o deputado, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deve optar pela abertura de inquérito para apurar as denúncias.

A Executiva Nacional do PDT discute hoje à noite o futuro político de Paulinho. O partido não descarta aplicar punições ao parlamentar, que variam desde a licença temporária da legenda até a perda do mandato --embora lideranças do PDT também reconheçam que ele pode, ao contrário, receber o apoio dos pedetistas com a aplicação somente de repreensão verbal.

Inicialmente, os pedetistas já definiram que vão solicitar cópias do inquérito da Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, na qual o deputado é citado por envolvimento nas irregularidades.

O comando do PDT está incomodado com a falta de informações oficiais sobre as investigações que envolvem o nome do parlamentar com o esquema de exploração sexual de mulheres no Brasil e no exterior, além das fraudes no BNDES.

Já o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que decidirá hoje se deve ou não ser aberto um inquérito na Corregedoria-Geral da Casa para investigar o deputado.

Comentários dos leitores
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
esses politicos nao tem o que fazer fica ai criando vagabundos... nao deixa quem quer trabalhar, fica ai fazendo lei pra criar vagabundo... se ele nao tem nada q fazer porque nao vai ver aquelas pessas q passa fome... porque nao vai ver as mordomias dos ladroes... nos q somos trabalhadores nao queremos mordomia... queremos trabalhar e ganhar nosso dinheiro... vc nao ta vendo q a china ta atacando o pais ja ja nao tem emprego aqui... ainda vem vc querer reduzir nossa carga horaria, pelo amor de deus cuida entao da sua vida e larga a do povo q vc nao serve pra cuidar nem dos cachorrinhos... eu nao quero reducao na carga horaria quero trabalhar ate mais se for preciso... mas deixa nos em paz e deixa nos trabalhar se vc nao sabe que isso... sem opinião
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Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Caros Senhores;
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
sem opinião
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ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ela e inocente , culpado sou. sem opinião
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