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PF quer concluir inquérito sobre dossiê antes de 7 de junho
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
O delegado Sérgio Menezes, que preside o inquérito conduzido pela Polícia Federal que apura o propósito da elaboração e a responsabilidade pelo vazamento, para a imprensa, do dossiê que reúne informações sobre as despesas efetuadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, pretende concluir a investigação antes do prazo final que lhe foi concedido pela Justiça --o dia 7 de junho.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Federal, Menezes informou que a investigação, até o momento, não apontou nenhuma ligação direta da ministra-chefe Dilma Rousseff (Casa Civil) com a elaboração do dossiê sobre o governo FHC, fato que, pelo menos por ora, deixa-a fora da lista de futuros convocados para prestar depoimento.
Também não está entre as prioridades do delegado ouvir Erenice Guerra, secretária-executiva do ministério e braço direito de Dilma. Erenice é apontada como a responsável pela ordem dada a subordinados para elaborar o levantamento sobre os gastos do governo FHC para contrapor esses dados àqueles do governo Lula, considerados abusivos.
Contradições
Até o momento, Menezes já ouviu sete servidores. Detectou contradições entre os depoimentos, mas disse, por meio da assessoria da PF, que não poderia comentar o conteúdo das declarações porque o inquérito corre sob sigilo de Justiça.
O delegado quer esgotar primeiro os escalões operacionais antes de ouvir os servidores que efetivamente dirigiram o trabalho de seleção e formatação do material: Gilton Saback, diretor de Orçamento, e Norberto Temóteo, secretário de Administração. Maria de la Soledad Castrillo, diretora de Recursos Logísticos é a única do grupo de trabalho que fez o dossiê que já foi ouvida.
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"Segundo o parecer da Procuradoria, "com exceção das imputações feitas nas referidas representações --imputações que não se confirmaram-- não consta dos autos sequer indícios da participação da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ministro da Justiça Tarso Genro e do ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da República, nos fatos noticiados, nenhuma prova de que partiu da primeira a ordem para a elaboração do dossiê ou para a divulgação dos dados, nem da omissão dos demais na apuração dos fatos". "
Tá bom, vou fazer de conta que eu acredito.
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Só espero que o senado barre essa aquisição do TCU. Se for eleição 50% + 1 ela tá dentro, mas se tiver que ser 2/3 do senado, temos alguma chance para que isso não ocorra.
Prefiro o Múcio, pois não é fiel a ninguém, só a ele mesmo e assim alguma falcatrua sempre sobra e nós ficamos sabendo e podemos pressionar, com a Eunice isso não aocnteceria, apenas o que fosse oposição, o que fosse da casa seria suprimido.
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