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27/05/2008 - 17h18

Oposição quer arregimentar dissidentes da base aliada para derrubar nova CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A oposição espera contar com dissidências da base aliada do governo para derrubar, no plenário da Câmara, a criação da CSS (Contribuição Social da Saúde) --contribuição que será criada pelos governistas nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) para levantar recursos para a área da saúde. DEM, PSDB e PPS esperam que parlamentares da frente parlamentar da saúde, contrários à recriação da CPMF, ajudem a derrubar a matéria no plenário da Casa.

Com minoria no plenário da Câmara, a oposição reconhece que só poderá derrubar a criação da CSS se tiver o apoio de deputados "dissidentes" da base aliada do governo. O presidente da frente parlamentar da saúde, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), disse que a bancada é contrária à recriação de qualquer tributo nos moldes da CPMF para financiar a saúde.

Os deputados da frente defendem a regulamentação da emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde) nos moldes do texto aprovado pelo Senado --sem qualquer menção à criação de tributos.

"Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para impedir a criação da CSS. Queremos votar a emenda 29 sem essa alteração. O pessoal da frente parlamentar da saúde é contra essa contribuição", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP).

O senador Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), líder do DEM, disse que os três partidos de oposição vão se reunir nesta terça-feira para definir estratégias de atuação que impeçam a aprovação da CSS. O líder argumenta que o governo não necessita de novas fontes de financiamento para a saúde porque vem registrando recordes sucessivos de arrecadação de impostos.

"O governo não precisa disso, existem recursos para a saúde. Nós vamos procurar a frente da saúde para buscar deles o compromisso com a oposição para não aceitar a inclusão de qualquer novo imposto, porque a frente sabe que somente a emenda 29 garante a verba necessária", argumentou.

A oposição disse estar disposta a aprovar a emenda 29, desde que não haja a inclusão da CSS no texto. A base aliada do governo fechou acordo para colocar em votação amanhã a proposta de criação da CSS (Contribuição Social da Saúde), que funcionaria nos moldes da extinta CPMF. O plano dos governistas é incluir a proposta de criação da nova contribuição no texto da emenda 29, que deve ser votada amanhã.

O governo vai pegar carona na votação da emenda 29 para recriar a contribuição porque argumenta que não tem recursos para financiar o setor após a extinção da CPMF. A CSS terá uma alíquota de 0,1%, menor que os 0,38% cobrados na antiga CPMF.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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