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27/05/2008 - 20h15

Sem consenso, oposição decide obstruir criação da nova CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Deputados da base aliada do governo e da oposição não conseguiram chegar em um acordo nesta terça-feira sobre a votação da emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde). Contrários à criação da CSS (Contribuição Social da Saúde) nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), a oposição promete obstruir os trabalhos da Casa para tentar derrubar a aprovação do texto.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reuniu os líderes partidários em busca de um acordo sobre a matéria. Diante do impasse, Chinaglia decidiu manter a votação da emenda 29 nesta quarta-feira. Os governistas estão otimistas de que terão votos suficientes para aprovar a emenda 29 com a criação da CSS.

"Nós vamos insistir na votação, cada um vai defender a sua posição. Desde o início de janeiro nós vínhamos defendendo a criação de uma contribuição para financiar a área da saúde, isso não foi uma idéia que nasceu de um dia para o outro", disse o líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE).

A oposição diz que vai usar a obstrução como instrumento para fazer os governistas manterem o texto sem a criação da contribuição. Líderes do DEM, PPS e PSDB argumentam que o governo agiu na "calada da noite" para incluir de "última hora" a criação da CSS no texto da emenda 29.

"A oposição não concorda em votar esse tributo. Teremos que tencionar para encontrarmos uma forma de solução para o impasse. No nosso entendimento, não tem vinculação entre a emenda 29 e a criação de um novo tributo", disse o líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC).

O deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), presidente da frente parlamentar da saúde, criticou a decisão do governo de incluir a CSS no texto da emenda 29. "A frente não vai pagar esse preço de se criar um novo tributo. De sã consciência, a maioria dos integrantes da frente não quer votar um novo imposto. O governo deixou essa matéria para última hora, nem o texto é conhecido."

Contribuição

A base aliada do governo fechou acordo nesta terça-feira para colocar em votação amanhã a CSS (Contribuição Social da Saúde), que funcionaria nos moldes da extinta CPMF. A idéia dos governistas é incluir a proposta de criação da nova contribuição no texto da emenda 29.

O governo vai pegar carona na votação da emenda para recriar a contribuição porque argumenta que não tem recursos para financiar o setor após a extinção da CPMF. A CSS terá uma alíquota de 0,1%, menor que os 0,38% cobrados na antiga CPMF.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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