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04/06/2008 - 09h59

Ibama irá marcar "bois piratas" antes de fazer apreensão de gado

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da Folha de S.Paulo, em Brasília
da Folha de S.Paulo

A apreensão de bois criados em áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia, anunciada pelo ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), será precedida por uma etapa em que o gado será marcado e mantido aos cuidados do proprietário da fazenda até o leilão dos animais, pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

O alvo inicial da operação "Boi pirata" são as 331 propriedades embargadas só neste ano na região, numa área de 700 km2, quase duas vezes a Baia da Guanabara.

"Num primeiro momento, é mais prático manter o boi no pasto, e o proprietário ficará como fiel depositário", disse Flávio Montiel, diretor de Proteção Ambiental do Ibama. Pará, Mato Grosso e Roraima são os principais alvos.

Segundo Montiel, a identificação do gado será feita por meio de 116 operações do Ibama previstas para junho e julho nas áreas de maior devastação, com o apoio do Exército.

O diretor do Ibama disse que a expectativa é apreender "um número razoável" de bois.

A Amazônia tem mais de 2.400 terras embargadas por desmatamento ilegal. Em decreto assinado em dezembro, o presidente Lula determinou a suspensão da atividade econômica nas áreas embargadas. Com base no decreto Minc anunciou a apreensão de bois.

Autor da proposta anunciada por Minc, o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, disse que a idéia original do "Boi pirata" não é apreender gado, mas dar prejuízo aos desmatadores ilegais, impedindo que eles vendam sua produção.

"Apreender o boi me criaria um outro problema. Para onde levá-lo? Como mantê-lo vivo?"

O gado ilegal seria doado à Conab, que poderia vendê-lo aos frigoríficos. Se um frigorífico comprar gado marcado como pirata de qualquer um que não seja a Conab, pode ser punido. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, não quis comentar a medida.

Ontem, Minc acertou a prorrogação por mais um ano da moratória da soja. Em 2006, associações se comprometeram a suspender a compra de soja cultivada em novas áreas desmatadas na Amazônia.

Comentários dos leitores
caio bastos lucchesi (262) 08/01/2010 12h44
caio bastos lucchesi (262) 08/01/2010 12h44
Sem oxigênio não existe vida,consequentemente a
incapacidade dos nossos governos em acabar com
o desmatamento,propiciará para a humanidade o
argumento de ´´legítima defeza´´,justificando a ocupação internacional da Amazônia,ficando inde-
fensável moral e militarmente qualquer reação da
nossa parte,mesmo porque a potência hegemôni-
ca estará atuando em nome da humanidade,e não
serão alguns teco-tecos,brigadas de zarabatas,e
esquadrões de bordunas,que irão garantir a nossa
soberania.
sem opinião
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JORGE CHAGAS SOBRINHO (43) 07/01/2010 22h19
JORGE CHAGAS SOBRINHO (43) 07/01/2010 22h19
pelo visto a amazonia aos olhos dos belos politicos e orgãos que se vendem por qualquer coisa, sera de quem pagar mais. sem opinião
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JORGE CHAGAS SOBRINHO (43) 07/01/2010 22h18
JORGE CHAGAS SOBRINHO (43) 07/01/2010 22h18
este plano de defesa nacional, não é para defender o país ou o povo que aqui esta, e sim mandatos, cuecas cheias de grana, uma verdadeira autorização de bandalheira contra os cofres publicos e o povo deste país. sem opinião
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