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20/06/2008 - 23h00

Presidente da Assembléia arquiva pedido de impeachment contra Yeda

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GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

O presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Alceu Moreira (PMDB), decidiu arquivar, no final da tarde desta sexta-feira, o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB). O deputado, que é aliado de Yeda, não consultou a Mesa Diretora para engavetar o requerimento que foi apresentado, na semana passada, pelo PSOL e pelo PV.

No pedido, os dois partidos, que não têm representação no Legislativo gaúcho, afirmam que há evidências de que a governadora cometeu crime de responsabilidade na fraude que desviou R$ 44 milhões do Detran. O escândalo gerado pela fraude no Detran provocou uma crise política que derrubou quatro integrantes do primeiro escalão da tucana.

"Do ponto de vista jurídico não há fato determinado para pedir o impedimento, do ponto de vista político não há lógica, uma governadora legitimamente eleita não pode ser cassada por uma mera desconfiança. Como não há fundamentação lógica, arquiva-se", disse Moreira para justificar o arquivamento.

Ele afirmou que o regimento da Casa lhe dá poderes de arquivar a representação sem discutir com a Mesa ou com o plenário. Segundo ele, a falta de um fato jurídico determinado consistiria no pedido ter se baseado em depoimentos à CPI do Detran, que só deve encerrar seus trabalhos oficialmente em 3 de julho.

A oposição à tucana criticou a atitude do presidente da Assembléia. "Ele deveria ter pelo menos consultado a Mesa e os líderes da bancada, e não decidido sozinho numa sexta à tardinha [quando a maioria dos deputados já está fora da Casa]", afirmou o petista Fabiano Pereira, que preside a CPI do Detran.

A Folha não conseguiu localizar os dirigentes dos dois partidos autores do requerimento para comentar o seu arquivamento.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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