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Paulinho apresenta defesa escrita ao Conselho de Ética da Câmara
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
A menos de quatro horas do horário final para acabar o prazo para apresentação de sua defesa por escrito no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP), encaminhou o documento ao órgão. A defesa foi entregue por funcionários de seu gabinete à assessoria do conselho. O relator do processo, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), pretende analisar o documento no fim de semana.
"Quero ter acesso à defesa ainda hoje para poder ler e analisar o que o deputado afirma sobre as denúncias que o envolvem para poder ter uma posição já na próxima semana", afirmou o relator.
Paulinho foi denunciado ao Conselho de Ética pela Corregedoria Geral da Câmara por quebra de decoro parlamentar. O deputado é acusado de envolvimento em um esquema de fraudes no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), investigado durante a Operação Santa Tereza, da Polícia Federal.
O deputado do PDT nega as acusações. Paulinho se defendeu e chegou a discursar na tribuna da Câmara. Segundo o parlamentar, ele é vítima de perseguição por defender propostas de interesse dos trabalhadores.
Depois da análise da defesa escrita, o Conselho de Ética vai ouvir as explicações orais do deputado. Paulinho poderá escolher entre duas datas --2 e 8 de julho-- para apresentar sua defesa oral. O relator afirmou que o objetivo é assegurar que o processo seja concluído em 90 dias, sem prorrogação.
Na tentativa de garantir a celeridade da ação, Piau vai pedir aos conselheiros que compareçam às sessões do conselho apesar do recesso de julho e das campanhas eleitorais municipais. Segundo Piau, seu esforço tem o aval do presidente do Conselho de Ética, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS).
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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