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09/07/2008 - 11h06

Paulinho diz que doação de apartamento foi para que ONG não ficasse no prejuízo

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, detalhou nesta quarta-feira sua versão sobre a doação de um apartamento feita à ONG (organização não-governamental) "Projeto Meu Guri", presidida pela mulher dele, Elza de Fátima Pereira. Segundo Paulinho, houve um "termo de cessão" em nome de Elza para que a entidade não ficasse no prejuízo, uma vez que foram acumulados R$ 37,5 mil em dívidas.

Ontem, durante sua defesa oral, Paulinho disse que Moura havia doado o apartamento à ONG e não mencionou detalhes sobre as negociações posteriores nem o acúmulo de dívidas.
O deputado retomou hoje seu depoimento no Conselho de Ética, no qual é denunciado por quebra de decoro parlamentar em decorrência de acusações sobre suposto desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social).

A ONG "Meu Guri" é acusada pela Polícia Federal de receber dinheiro desviado de empréstimos do BNDES. O indício que os agentes têm é um comprovante que mostra um depósito de R$ 37,5 mil na conta do projeto.

Como o dinheiro teria saído da conta de João Pedro de Moura, ex-assessor da Força Sindical e ex-conselheiro do BNDES, Paulinho afirmou hoje que houve um acordo para a dívida ser paga pelo consultor. Segundo o deputado, Moura repassou os R$ 37,5 mil e depois resolveria a questão do apartamento.

"Não é justo que você [Moura] não dê nada para as crianças", disse Paulinho, no seu depoimento hoje. "[Aí ele, Moura, deu R$ 37 mil], foi uma compensação", disse o deputado, reproduzindo o suposto diálogo que teve com o consultor e informando que o doador do apartamento não tem filhos.

João Pedro de Moura está preso acusado de atuar na operação irregular de dinheiro do BNDES. Segundo Paulinho e Elza Pereira, o depósito foi uma doação do ex-assessor da Força Sindical.

A presidente do "Meu Guri" colocou à disposição da Justiça os sigilos bancário e fiscal do projeto.

Comentários dos leitores
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
esses politicos nao tem o que fazer fica ai criando vagabundos... nao deixa quem quer trabalhar, fica ai fazendo lei pra criar vagabundo... se ele nao tem nada q fazer porque nao vai ver aquelas pessas q passa fome... porque nao vai ver as mordomias dos ladroes... nos q somos trabalhadores nao queremos mordomia... queremos trabalhar e ganhar nosso dinheiro... vc nao ta vendo q a china ta atacando o pais ja ja nao tem emprego aqui... ainda vem vc querer reduzir nossa carga horaria, pelo amor de deus cuida entao da sua vida e larga a do povo q vc nao serve pra cuidar nem dos cachorrinhos... eu nao quero reducao na carga horaria quero trabalhar ate mais se for preciso... mas deixa nos em paz e deixa nos trabalhar se vc nao sabe que isso... sem opinião
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Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Caros Senhores;
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
sem opinião
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ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ela e inocente , culpado sou. sem opinião
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