Publicidade
Publicidade
Paulinho diz que doação de apartamento foi para que ONG não ficasse no prejuízo
Publicidade
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, detalhou nesta quarta-feira sua versão sobre a doação de um apartamento feita à ONG (organização não-governamental) "Projeto Meu Guri", presidida pela mulher dele, Elza de Fátima Pereira. Segundo Paulinho, houve um "termo de cessão" em nome de Elza para que a entidade não ficasse no prejuízo, uma vez que foram acumulados R$ 37,5 mil em dívidas.
Ontem, durante sua defesa oral, Paulinho disse que Moura havia doado o apartamento à ONG e não mencionou detalhes sobre as negociações posteriores nem o acúmulo de dívidas.
O deputado retomou hoje seu depoimento no Conselho de Ética, no qual é denunciado por quebra de decoro parlamentar em decorrência de acusações sobre suposto desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social).
A ONG "Meu Guri" é acusada pela Polícia Federal de receber dinheiro desviado de empréstimos do BNDES. O indício que os agentes têm é um comprovante que mostra um depósito de R$ 37,5 mil na conta do projeto.
Como o dinheiro teria saído da conta de João Pedro de Moura, ex-assessor da Força Sindical e ex-conselheiro do BNDES, Paulinho afirmou hoje que houve um acordo para a dívida ser paga pelo consultor. Segundo o deputado, Moura repassou os R$ 37,5 mil e depois resolveria a questão do apartamento.
"Não é justo que você [Moura] não dê nada para as crianças", disse Paulinho, no seu depoimento hoje. "[Aí ele, Moura, deu R$ 37 mil], foi uma compensação", disse o deputado, reproduzindo o suposto diálogo que teve com o consultor e informando que o doador do apartamento não tem filhos.
João Pedro de Moura está preso acusado de atuar na operação irregular de dinheiro do BNDES. Segundo Paulinho e Elza Pereira, o depósito foi uma doação do ex-assessor da Força Sindical.
A presidente do "Meu Guri" colocou à disposição da Justiça os sigilos bancário e fiscal do projeto.
Leia mais
- Paulinho diz que não tem nada a esconder e pede abertura de processo sobre BNDES
- Paulinho retoma sua defesa oral no Conselho de Ética da Câmara
- Recesso atrasa início dos depoimentos no processo contra Paulinho
- Conselho de Ética suspende depoimento de Paulinho sobre o caso BNDES
- Paulinho nega que Força Sindical tenha convênios com órgãos federais
Livraria da Folha
- Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
- Frederico Vasconcelos ensina como investigar governos, empresas e tribunais
- Livro ajuda a entender como funciona a república; leia capítulo
- Livro de Eugenio Bucci revela bastidores do poder em Brasília
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
avalie fechar
avalie fechar