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22/07/2008 - 16h54

Lula quer tolerância zero para cumprimento de leis ambientais

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou nesta terça-feira a necessidade de cumprir as leis ambientais à exigência feita para que motoristas não consumam bebidas alcoólicas antes de dirigir. Segundo Lula, o rigor no cumprimento das leis ambientais faz parte de um "processo educativo" como o que vem sendo implementado com a Lei Seca no trânsito.

"Temos de ser muito duros com aqueles que acham que são melhores do que os outros e podem viver na clandestinidade e na ilegalidade", afirmou o presidente, na cerimônia de assinatura de atos em que amplia a lei de crimes ambientais e institui a criação de guarda-parques e guarda nacional.

Lula defendeu ainda a necessidade de que os governos estaduais e municipais atuem em parceria com o governo federal. Segundo o presidente, a parceria é fundamental e ressaltou que 16 Estados já firmaram convênios para executarem as regras em comum definidas pelo decreto de lei ambiental.

"Todo mundo vai ter o direito e a obrigação de agir corretamente, inclusive vai poder fazer seus negócios com madeira", disse Lula, referindo-se ao chamado Pacto da Madeira, firmado na semana passada entre o Ministério do Meio Ambiente e os madeireiros na tentativa de conter a produção a produção ilegal do produto.

Bem humorado, o presidente disse que os "picaretas" vão ser recebidos com "bordoadas" se transgredirem as normas ambientais.

"Quem for picareta e achar que pode enganar todo mundo durante o tempo todo nós temos que dar uma bordoada e não tem bordoada melhor do que multas pesadas e do que apreender apreender as coisas [produtos ilegais] e vender", afirmou.

Comentários dos leitores
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
A discussão continua, como a "dos sexos dos anjos".
Assim, não se vai a lugar,algum.
Enquanto o Governo,tratar o assunto, de forma "política, para o Inglês, ver",não passaremos do desmatamento desordenado, e exploração dos recursos,concentração de rendas, etc...,ficará por aí.
A Amazônia e seu processo de desmatamento,requer, a meu ver, a constituição de uma COMISSÃO de notáveis, nas areas de infraestrutura,energia,agricultura,recursos naturais,engenharia de obras,e desenvolvimento sustentável,urbanismo e implantação de cidades e PESSOAS.
Estes, selecionados , reunidos e remunerados, para tal, elaborariam um PROJETO COMPLETO, incluindo o Gerenciamento do mesmo - um plano Marshall Tupiniquim - para Desenvolvimento, da região de abrangência, integrado, a fim de ocupação racional, autosustentável e harmonico.
" FOCO e Desenvolvimento TOTAL "
Teriamos aí, sim o maior PAC , do MUNDO , por 20 anos, futuros.
Até que poderia ocorrer,por osmose, o envolvimento
dos países vizinhos, que margeiam o rio Amazonas.
Dinheiro, pelo visto, não FALTA.Basta organizar e mandar " BALA ".
Aposto neste MEGA PROJETO, como Vitorioso.
sem opinião
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Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Gente, teremos que resolver os problemas ambientais, agora ou depois.
Existem diversas areas desmatadas que agora estão com pastagem degradada.
Grande parte dos ruralistas querem mesmo é vender madeira e lucrar muito. Depois vendem a terra aos pequenos produtores rurais (isto aconteceu e acontece em todo o Brasil).
Outra coisa, se o solo da amazonia não mudou, quando desmatarem aquilo-lá, vai tudo virar deserto.
O solo dos EUA e EUROPA é diferente daqui, possui quantidade de argila diferente e capacidade de armazenamento de água diferente, não dá para comparar.
Decisão técnica e não política.
Muitas ONGs são honestas mais que os políticos de plantão.
sem opinião
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Os Estados Unidos criam centenas de ONGs no Brasil que são financiadas em partes por eles, para proteger o meio ambiente. Será?..... Será mesmo que se preocupam tanto com o meio ambiente, ou a concorrência do Brasil no agronegócio esta incomodando. 12 opiniões
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