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04/09/2008 - 10h45

Britto rebate procurador e critica "exagero" nas autorizações de grampos

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LÍSIA GUSMÃO
colaboração para a Folha Online, em Brasília

O suposto envolvimento da Polícia Federal e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em escutas clandestinas contra autoridades dos três Poderes provocou uma troca de acusações entre o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, e o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.

Britto reagiu hoje à afirmação do procurador de que ele desconheceria a polícia e o Ministério Público ao fazer duras críticas ontem ao que chamou de "estado de bisbilhotagem".

"Exatamente por conhecer [a polícia e o Ministério Público] é que eu fiz a crítica. Alguém tem confiança no que vai conversar ao telefone no Brasil?", questionou Britto.

Ontem, o tom do discurso do presidente da OAB na posse do novo presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), não agradou o procurador-geral da República, que, contrariado, reagiu: "Talvez o presidente da OAB não conheça o Ministério Público e a polícia".

O procurador disse que o Ministério Público está atuando, "sem prejuízo das atribuições de outras entidades", para esclarecer os fatos. "O Ministério Público está, não só acompanhando, mas realizando diligências para mais breve elucidação desse episódio."

Britto também criticou hoje o Judiciário que, segundo ele, há um exagero nas autorizações de de escutas telefônicas. "Nós temos de 10 a 30 milhões de criminosos no Brasil que podem estar grampeados. É claro que temos um exagero. Esse exagero é cometido com autorização da Justiça e interveniência do Ministério Público."

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deverá votar na próxima terça-feira uma resolução para uniformizar os procedimentos de autorizações judiciais para escutas telefônicas durante as investigações.

Comentários dos leitores
Mael Nogueira (49) 07/08/2009 12h00
Mael Nogueira (49) 07/08/2009 12h00
Sobre a matéria:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u606408.shtml
Está na hora da OEA intervir no SENADO e enviar observadores internacionais, caso contrário, o SENADO brasileiro entrará numa crise sem precedentes e isso poderá desestabilizar a democracia no país e a OEA deve obrigar a colocar os Senadores para trabalhar e votar os projetos encalhados e acabar de vez com a ganância pelo poder e cuidar dos seus proprios interesses e de seus partidos políticos.
O SENADO está sendo uma vergonha para o Brasil, parem com esta guerra e coloque a pauta de votação em dia!!!
sem opinião
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Monica Rego (221) 01/07/2009 20h00
Monica Rego (221) 01/07/2009 20h00
Demo tucano e a mídia conservadora tudo a ver!!! 2 opiniões
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Rui Vendramin (1) 01/07/2009 14h25
Rui Vendramin (1) 01/07/2009 14h25
E agora? Será que aquela "revista" semanal, o Senador e o Ministro que afirmaram à Nação que houve diálogo, destes últimos, grampeado, serão chamados a explicar - e comprovar - o que de fato ocorreu? ou aquela "notícia" foi divulgada supostamente apenas para desmoralizar a investigação da PF sobre o Banqueiro condenado? 3 opiniões
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