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Chacina de Felisburgo completa quatro anos e sem-terra cobram Justiça
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da Folha Online
O episódio que ficou conhecido como "chacina de Felisburgo", quando foram mortos cinco integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em 20 de novembro de 2004, na cidade mineira do Vale do Jequitinhonha, completa quatro anos nesta quinta-feira, e integrantes do movimento ainda cobram Justiça.
Os sem-terra eram integrantes do acampamento Terra Prometida, parte da fazenda Nova Alegria, invadida em maio de 2002 pelo MST. "A chacina de Felisburgo é considerada um retrato da atualidade da violência no campo, da impunidade da Justiça e da paralisação da reforma agrária", informa o movimento.
O fazendeiro Adriano Chafik Luedy, acusado pelo crime, foi preso e colocado em liberdade por duas vezes, por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Atualmente, aguarda o julgamento do Tribunal do Júri de Belo Horizonte.
Amanhã, haverá uma entrevista coletiva, às 15h, na Assembléia Legislativa do Estado, para cobrar a prisão e o julgamento dos culpados, a desapropriação da Fazenda Nova Alegria e a indenização das famílias que perderam seus parentes.
O encontro contará com a participação do presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Durval Ângelo (PT), o coordenador do MST, Vanderlei Martini, o procurador da área de Conflitos Agrários, Afonso Henrique de Miranda Teixeira, e a trabalhadora rural Maria Gomes, sobrevivente do massacre.
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