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20/11/2008 - 17h17

Câmara deve concluir votação da reforma tributária só em dezembro

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A Câmara deve concluir a votação da reforma tributária no plenário da Casa Legislativa somente no início de dezembro, apesar da pressa do governo federal em garantir a aprovação da matéria antes do recesso parlamentar do Legislativo --que tem início dia 18 de dezembro. Como o plenário da Câmara vai colocar em votação na semana que vem a PEC (proposta de emenda constitucional) que modifica o rito de tramitação das medidas provisórias, os governistas já admitem votar a reforma somente no início de dezembro.

"Não dá para votar duas PECs em plenário numa mesma semana e avaliamos que a PEC das MPs precisa ser aprovada. Temos que enfrentar esse assunto e a avaliação da base é que o momento é agora", disse o líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE).

Parlamentares da base aliada do governo querem aproveitar a próxima semana para negociar pontos da proposta, sem correr o risco de uma derrota com a participação de deputados que integram a base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rands garantiu haver acordo dentro da base aliada governista para aprovar a matéria, mas espera dissidências de parlamentares contrários a pontos do texto.

"No fundamental, a base está unida, mas vai ser apertado. Deve ficar mais para sobrar que faltar, mas votação de PEC, ainda mais de reforma tributária nunca é confortável. Mas aprovar a gente aprova, porque o texto foi bem costurado", disse.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, são necessários 308 votos a favor da matéria para que seja aprovada em plenário --quorum considerado elevado pelos parlamentares. Depois de duas votações na Câmara (em primeiro e segundo turno), a PEC da reforma ainda precisa ser apreciada pelo Senado.

A proposta de reforma tributária foi aprovada na madrugada desta quinta-feira na Comissão Especial da Câmara que discute o tema. O regimento interno da Casa prevê o prazo de duas sessões ordinárias da Câmara, contadas a partir da publicação do relatório do deputado Sandro Mabel (PR-GO) no Diário Oficial do Congresso, para que a matéria seja analisada em plenário.

A expectativa é que a votação em primeiro turno ocorra na semana que vem, mas a conclusão da medida está prevista para o início de dezembro --já que é preciso esperar o prazo de cinco sessões ordinárias entre o primeiro e o segundo turno. Os parlamentares podem fechar acordo para quebrar os prazos entre as votações, mas como não há acordo com a oposição, DEM e PSDB prometem arrastar a discussão da matéria.

"Não dá para pensar em acordo porque a oposição já falou que vai obstruir e tentar derrubar no plenário", disse Rands.

A determinação do Palácio do Planalto é garantir a aprovação da reforma tributária na Câmara em 2008. O governo reconhece que será difícil assegurar a análise do tema pelo Senado ainda este ano, por isso trabalha para pelo menos aprová-la pelos deputados.

Comentários dos leitores
Francisco Ramos (87) 31/07/2009 17h31
Francisco Ramos (87) 31/07/2009 17h31
Quanto a reforma politica e a situação tributaria do brasil, a opsição do governo lula, pelos partidos do PSDB, e DEMO, atingo (PFL), esta ganhando de PSDB 10 X 0 LULA, não conseguir levar pra frente a reforma triburaria, derrubou a CPMF, levando os municipios brasileiro a uma calamidade publica na área da saúde, consegundo assim os seus objetivos, levando os mais pobres, para maiores necessidade, desconforto, desorientação, muitos sem saber aonde ir buscar tratamentos para seus casos de saude, que cada vez mais, aparece duenças dificieis de curas, como estamos a 11 anos com os problemas da dengue, e agora com a onda da gripe suina, e o que mais esta por vir. Na verdade o que se sabe é que as secretaqria de saude, o ministério da saude, ficam dando informções na midia, mas na ponta, nos municipios nãi exite preparo neenhum, se que levam orientação para os profissionais da area, no tratamento o que tenho visto no municipis em que mora, sempre tém os médicos de responsabilidade que da uma atenção maior nas consultas dos pacientes gripados, e existem aqueles médico da rede publica que vai no posto cumprir com seu horários de trabalho uma vez por semana, quando volta naquele posto de saude para dar o segundo plantão depois de 10 dias, não sabe o que aconteceu com o parciente com suspeita da girpe suina, não existe uma preocupação efetiva com as doenças porque os prefeitos não tem recurso para investir na hora necessaria. sem opinião
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Monica Rego (213) 17/06/2009 18h42
Monica Rego (213) 17/06/2009 18h42
P$DEM não tem proposta para o país seu choque de gestão é o que a de pior para o povo que necessita de políticas publicas!!! sem opinião
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Valter Souza (37) 17/06/2009 15h39
Valter Souza (37) 17/06/2009 15h39
O Sr Serra deveria se recolher aos aposentos pois falar que a reforma é um "horror" que é isso ou aquilo e não dar nenhuma explicação do que está errado isso é só politicagem!!! 2 opiniões
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