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03/12/2008 - 19h14

Pitta consegue habeas corpus para não ser preso, diz advogado

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THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online

O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) deve reaparecer hoje pela primeira vez em público desde que o juiz Francisco Antônio Bianco Neto, da 5ª Vara da Família decretou sua prisão por não comparecer à audiência que julgaria a revisão da pensão alimentícia que paga à ex-mulher Nicéa Camargo. A prisão de Pitta havia sido decretada no dia 19 de novembro e ele era considerado foragido pela Justiça.

O advogado Remo Battaglia, que defende Pitta, disse que ele conseguiu um habeas corpus para não ser preso. "Essa celeuma é porque estamos tentando diminuir o valor da pensão. Por isso foi expedido mandado de prisão", afirmou.

Ele negou saber o paradeiro do ex-prefeito no período em que ele ficou foragido. "Não sabia, não queria saber porque não alteraria meu trabalho."

Pensão

Pitta é acusado por Nicéa de não pagar pensão à ex-mulher. O valor da dívida seria de cerca de R$ 100 mil. Battaglia diz que Pitta já pagou parte desse montante, mas não especificou quanto.

Ele pede a revisão da pensão, e alega não ter condições de pagar R$ 20 mil mensais. O ex-prefeito tenta diminuir a pensão para R$ 7.500.

A família de Nicéa ofereceu na última quinta-feira R$ 1.000 pelo paradeiro do ex-prefeito, informou a filha do casal, Roberta.

Penhora

Os problemas com a pensão recebida do ex-prefeito não são de agora. Em janeiro de 2001, Nicéa virou cliente da seção de penhor da CEF (Caixa Econômica Federal) um mês depois de começar a receber do ex-marido a pensão alimentícia provisória de R$ 5.000.

De janeiro a abril daquele ano, Nicéa afirmou ter penhorado oito lotes de jóias para pagar as despesas mensais. Cada quinhão, disse, rendeu entre R$ 400 e R$ 1.500.

"Vão-se os anéis, ficam os dedos. Minha dignidade não foi embora com as jóias que estavam penhoradas e perdi. Mas não me envergonho. Essa minha situação delicada é uma prova de que não entrei no esquema", afirmou sobre as denúncias de corrupção que fez contra o marido em 2000.

Em 2005, a ex-primeira-dama quase foi parar no olho da rua. Na ocasião, ela sofreu uma ação de cobrança por taxas de condomínio não pagas que caminhava para seu despejo do apartamento que dividiu com Pitta enquanto foram casados.

 

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