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03/12/2008 - 20h27

Transportadores realizam buzinaço contra projeto de Yeda sobre pedágios

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GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

Donos de transportadoras de cargas promoveram um buzinaço contra o projeto de lei da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), que busca a prorrogação até 2028 dos atuais contratos de pedágios nas rodovias gaúchas.

Uma fila formada por cerca de 30 caminhões percorreu ruas próximas ao Palácio Piratini (sede do governo) buzinando. O trânsito ficou tumultuado durante uma hora, tempo que durou a manifestação.

O projeto da governadora, que deverá ser votado ainda em dezembro, é polêmico porque beneficia concessionárias privadas cujos contratos de exploração de pedágio --que foram assinados em 1998-- só venceriam em 2013.

Se aprovada, a proposta prevê a renovação da concessão por mais 15 anos, sem uma nova licitação, para que as atuais concessionárias continuem cobrando taxas pela circulação de veículos em cerca de 1.800 quilômetros de estradas.

Em 2007, os motoristas deixaram nas praças de pedágio do Estado R$ 263 milhões.

O governo alega que, em troca da prorrogação antecipada e sem concorrência, as empresas injetariam R$ 1,3 bilhão para evitar um "apagão" rodoviário no Rio Grande do Sul.

O dinheiro seria investido em conservação de rodovias e obras de duplicação de trechos considerados críticos.

Para prosperar, a proposta precisa de maioria simples (metade dos votos mais um) na Assembléia Legislativa.

Embora 34 dos 55 deputados estaduais estejam em partidos da base governista, os articuladores políticos de Yeda têm promovido reuniões para evitar defecções.

Além da oposição, pelo menos quatro deputados aliados já indicaram que votariam contra a proposta por verem ilegalidades na prorrogação sem licitação ou por causa da impopularidade do projeto nas suas bases eleitorais.

O governo estuda até que deputados licenciados para integrar o secretariado retomem temporariamente o mandato para participar da votação.

A Fetransul (entidade que reúne as transportadoras) promete entrar na Justiça, caso o projeto seja aprovado pelos deputados estaduais.

Após o protesto, a Brigada Militar autuou cerca de 30 caminhoneiros por uso indevido da buzina --infração leve do Código de Trânsito Brasileiro, punida com multa de R$ 54 e perda de três pontos na carteira de motorista.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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