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10/10/2003
-
10h38
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
A renda média do trabalhador brasileiro caiu 2,5% no ano passado, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em média, o brasileiro que trabalhou em 2002 ganhou o equivalente a R$ 636. No ano anterior, recebeu R$ 652. O cálculo já desconta a inflação do período.
De acordo com a pesquisadora do IBGE Vandeli Guerra, não fosse o aumento real do salário mínimo em 1,4%, as perdas seriam maiores. Segundo Guerra, em 2002 a atividade econômica do Brasil sofreu os efeitos da crise energética iniciada no ano anterior e da turbulência financeira relacionada às eleições presidenciais.
Na comparação entre o redimento dos sexos, os homens continuam a receber mais que as mulheres. Em 2002, o rendimento médio da mulher foi equivalente a 70,2% da renda do homem, ou seja, quase um terço a menos.
A tendência, entretanto, é de aproximação. Em 1992, uma mulher ganhava, em média, 61,6% da renda de um homem. No ano passado, a remuneração do sexo feminino foi de R$ 419 em média enquanto o homem recebeu o correspondente a R$ 661.
A Pnad é realizada em todo o Brasil, exceto nas áreas rurais dos Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. A pesquisa representa 97,9% da população do país.
O IBGE também divulga mensalmente a renda média do trabalhador. Entretanto, esse levantamento é limitado às regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.
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da Folha Online, no Rio
A renda média do trabalhador brasileiro caiu 2,5% no ano passado, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em média, o brasileiro que trabalhou em 2002 ganhou o equivalente a R$ 636. No ano anterior, recebeu R$ 652. O cálculo já desconta a inflação do período.
De acordo com a pesquisadora do IBGE Vandeli Guerra, não fosse o aumento real do salário mínimo em 1,4%, as perdas seriam maiores. Segundo Guerra, em 2002 a atividade econômica do Brasil sofreu os efeitos da crise energética iniciada no ano anterior e da turbulência financeira relacionada às eleições presidenciais.
Na comparação entre o redimento dos sexos, os homens continuam a receber mais que as mulheres. Em 2002, o rendimento médio da mulher foi equivalente a 70,2% da renda do homem, ou seja, quase um terço a menos.
A tendência, entretanto, é de aproximação. Em 1992, uma mulher ganhava, em média, 61,6% da renda de um homem. No ano passado, a remuneração do sexo feminino foi de R$ 419 em média enquanto o homem recebeu o correspondente a R$ 661.
A Pnad é realizada em todo o Brasil, exceto nas áreas rurais dos Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. A pesquisa representa 97,9% da população do país.
O IBGE também divulga mensalmente a renda média do trabalhador. Entretanto, esse levantamento é limitado às regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.
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