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10/10/2003
-
10h36
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O trabalho infanto-juvenil em 2002 permaneceu praticamente no mesmo nível de 2001 no país, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano passado, eram 5,4 milhões de crianças e jovens de 5 a 17 anos trabalhando, o equivalente a 12,6% da população. Em 2001, a taxa atingiu 12,7%.
Na faixa de 5 a 14 anos, 6,5% --o equivalente a 2,14 milhões de crianças jovens-- exerceram alguma ocupação em 2002, o que representou uma queda de 3,8% em comparação a 2001, quando 6,8% deste grupo trabalhou.
A coordenadora de trabalho e emprego do IBGE, Ângela Jorge, afirma que a queda do trabalho nesta faixa etária se deve à implementação de programas sociais, como o bolsa-escola, e a maior fiscalização do governo.
O trabalho infantil é ilegal no país para crianças e jovens de até 14 anos. É aceito para a faixa de 15 a 17 anos se o jovem estiver ocupado como aprendiz.
A maior parte dessas crianças e jovens trabalharam sem remuneração, especialmente na agricultura. Entre as crianças e jovens de 5 a 14 anos ocupadas, 59,7% exerceram alguma atividade agrícola.
Entre os que tinham de 15 a 17 anos, o percentual aumentou de 31,5% para 31,8% de 2001 para 2002, num total de 3,29 milhões de jovens. Nesta faixa etária, 32,3% exerciam atividades na agricultura.
Num período de dez anos, entretanto, o trabalho infantil reduziu consideravelmente. Em 1992, 19,2% das crianças e jovens de 5 a 17 anos trabalhavam. No mesmo ano, entre os que tinham de 5 a 14 anos, 12,1% já participavam do mercado de trabalho.
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5,4 milhões de crianças e jovens trabalharam em 2002
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O trabalho infanto-juvenil em 2002 permaneceu praticamente no mesmo nível de 2001 no país, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano passado, eram 5,4 milhões de crianças e jovens de 5 a 17 anos trabalhando, o equivalente a 12,6% da população. Em 2001, a taxa atingiu 12,7%.
Na faixa de 5 a 14 anos, 6,5% --o equivalente a 2,14 milhões de crianças jovens-- exerceram alguma ocupação em 2002, o que representou uma queda de 3,8% em comparação a 2001, quando 6,8% deste grupo trabalhou.
A coordenadora de trabalho e emprego do IBGE, Ângela Jorge, afirma que a queda do trabalho nesta faixa etária se deve à implementação de programas sociais, como o bolsa-escola, e a maior fiscalização do governo.
O trabalho infantil é ilegal no país para crianças e jovens de até 14 anos. É aceito para a faixa de 15 a 17 anos se o jovem estiver ocupado como aprendiz.
A maior parte dessas crianças e jovens trabalharam sem remuneração, especialmente na agricultura. Entre as crianças e jovens de 5 a 14 anos ocupadas, 59,7% exerceram alguma atividade agrícola.
Entre os que tinham de 15 a 17 anos, o percentual aumentou de 31,5% para 31,8% de 2001 para 2002, num total de 3,29 milhões de jovens. Nesta faixa etária, 32,3% exerciam atividades na agricultura.
Num período de dez anos, entretanto, o trabalho infantil reduziu consideravelmente. Em 1992, 19,2% das crianças e jovens de 5 a 17 anos trabalhavam. No mesmo ano, entre os que tinham de 5 a 14 anos, 12,1% já participavam do mercado de trabalho.
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