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10/10/2003
-
10h34
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O desemprego no país alcançou 9,2% em 2002, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano passado, o Brasil tinha 7,87 milhões de trabalhadores desempregados para 78,17 milhões de ocupados, seja em atividades remuneradas ou não.
Embora elevada, a taxa de desemprego no país caiu em relação à população economicamente ativa quando se compara à taxa de 9,4% registrada no ano de 2001.
A principal razão foi o aumento no número de pessoas ocupadas em 3,6% --a maior alta anual desde 1992. O crescimento, entretanto, está relacionado à piora na qualidade do trabalho e à queda da renda, de 2,5% no período.
O contingente de empregados sem carteira assinada cresceu 4% enquanto que o grupo de trabalhadores com carteira aumentou 3,3% e o número de trabalhadores por conta própria, que vinha caindo em 2000 (-1%) e 2001 (-0,5%), subiu 3,4% em 2002.
O trabalho sem remuneração também aumentou em 3,1% depois de dois anos em queda. Para completar o quadro de deterioração do emprego, o trabalho para próprio consumo, muito relacionado à queda da renda, aumentou em 7,5% --o maior crescimento entre as demais atividades.
Também não foi modificada a estrutura do mercado de trabalho. Dos 78,7 milhões de trabalhadores, 58,1% não tinham nenhum vínculo empregatício formal, incluindo os empregados sem carteira, conta própria, trabalho na construção civil para próprio uso, trabalho na produção para o próprio consumo e trabalho não-remunerado.
Em relação ao ano de 2001, a estrutura praticamente se manteve estável. Naquele ano, 58% dos brasileiros ocupados não tinham vínculo empregatício formal.
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da Folha Online, no Rio
O desemprego no país alcançou 9,2% em 2002, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano passado, o Brasil tinha 7,87 milhões de trabalhadores desempregados para 78,17 milhões de ocupados, seja em atividades remuneradas ou não.
Embora elevada, a taxa de desemprego no país caiu em relação à população economicamente ativa quando se compara à taxa de 9,4% registrada no ano de 2001.
A principal razão foi o aumento no número de pessoas ocupadas em 3,6% --a maior alta anual desde 1992. O crescimento, entretanto, está relacionado à piora na qualidade do trabalho e à queda da renda, de 2,5% no período.
O contingente de empregados sem carteira assinada cresceu 4% enquanto que o grupo de trabalhadores com carteira aumentou 3,3% e o número de trabalhadores por conta própria, que vinha caindo em 2000 (-1%) e 2001 (-0,5%), subiu 3,4% em 2002.
O trabalho sem remuneração também aumentou em 3,1% depois de dois anos em queda. Para completar o quadro de deterioração do emprego, o trabalho para próprio consumo, muito relacionado à queda da renda, aumentou em 7,5% --o maior crescimento entre as demais atividades.
Também não foi modificada a estrutura do mercado de trabalho. Dos 78,7 milhões de trabalhadores, 58,1% não tinham nenhum vínculo empregatício formal, incluindo os empregados sem carteira, conta própria, trabalho na construção civil para próprio uso, trabalho na produção para o próprio consumo e trabalho não-remunerado.
Em relação ao ano de 2001, a estrutura praticamente se manteve estável. Naquele ano, 58% dos brasileiros ocupados não tinham vínculo empregatício formal.
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