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10/06/2009 - 07h29

MST faz protesto em Maceió contra redução de verbas para educação

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da Agência Folha

Cerca de 200 trabalhadores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fizeram passeata ontem pelas ruas do centro de Maceió (AL), dando continuidade aos protestos contra o corte de 62% do orçamento do Pronera (Programa Nacional de Educação em Áreas da Reforma Agrária).

Anteontem, quando o movimento promoveu manifestações em 15 Estados, os sem-terra acamparam na praça em frente à sede da superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Maceió.

No Estado, além de seguir a pauta de reivindicação nacional, os sem-terra também fizeram protesto para regularização de assentamentos, entre outras demandas regionais. O Incra de Alagoas agendou encontro com representantes do MST para discutir as questões.

Em Rancharia (508 km de São Paulo), manifestantes do MST permaneceram ontem por cerca de quatro horas na sede do Incra. Segundo um funcionário do instituto, que não quis se identificar, eles apresentaram uma pauta de reivindicações e deixaram o local.

O presidente do Incra, Rolf Hackbart, disse ontem, em reunião com representantes do MST em Brasília, que todos os processos que estão sendo executados pelo Pronera terão os recursos assegurados.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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