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03/07/2009 - 17h22

Procuradoria pede condenação de líder do MST de Pernambuco por invasão de navio

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da Folha Online

O MPF (Ministério Público Federal) em Pernambuco apresentou recurso ao TRF-5 (Tribunal Regional Federal) da 5ª Região requerendo reforma da sentença que absolveu o coordenador estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Jaime Amorim. O juiz de primeira instância absolveu Amorim por entender não haver provas contra ele.

A Procuradoria pede que o TRF-5 condene Amorim pela prática criminosa de destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, cuja pena prevista é um mês a três anos de detenção --se for qualificado.

De acordo com a denúncia, Amorim comandou em julho de 2000 a invasão ao navio liberiano Antillanca, que estava aportado em Recife e trazia uma carga de 38 mil toneladas de milho transgênico. Na ocasião, mais de 500 pessoas ligadas ao MST invadiram a embarcação utilizando pedaços de pau, pedras e coquetéis molotov".

Para a Procuradoria, as entrevistas dadas por Amorim à época mostraram a intenção de incendiar a carga do Antillanca de forma consciente e voluntária. O MPF entende que os sem-terra agiam sob orientação de Amorim e não por iniciativa própria.

Procurado pela reportagem, o MST informou que não iria comentar o pedido de reforça de sentença da Procuradoria.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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