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13/07/2009 - 10h00

CPI da Petrobras será instalada amanhã, mas pode não começar a funcionar

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da Folha Online

A CPI da Petrobras, programada para começar nesta terça-feira, promete ser palco de grandes embates políticos. Governo e oposição escalaram seus principais líderes para participar das investigações. O governo tem ampla maioria e pretende passar o rolo compressor evitando constrangimentos ao Palácio do Planalto e aos diretores da estatal.

Os partidos governistas tem oito das 11 vagas de titular, enquanto a oposição ficou com apenas três cadeiras. Seguindo orientação do governo, os líderes alinhados com o Planalto não abriram mão dos cargos de comando, que foram entregues ao PT e ao PMDB.

Os líderes do PMDB, Renan Calheiros (AL), e do PT, Aloizio Mercadante (SP), disputam nos bastidores as indicações. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), é cotado para assumir a relatoria. Tem a seu favor o histórico de fidelidade ao governo. Para a presidência, os governistas indicam que podem escolher o senador João Pedro (PT-AM). Os nomes devem ser confirmados amanhã, horas antes da instalação da CPI.

Apesar das incertezas sobre o principal cargo de comando da CPI, o governo já orientou os governistas --que são maioria-- a engavetar requerimentos de convocação de autoridades do alto escalão do governo, como a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Os governistas teriam em mãos uma lista de quem pode ou não ser convocado.

Mesmo com essa estratégia, os oposicionistas dizem que podem dar trabalho ao governo. Argumentam que a blindagem acaba derrubada quando os fatos são relevantes. A oposição afirma ainda que o governo pode ser prejudicado por ter esvaziado as três reuniões marcadas para o início da CPI, jogando as discussões da comissão para o período eleitoral.

"Maioria não se sustenta quando um fato relevante aparece. O governo já passou por isso em experiências anteriores e, por isso, temia a instalação da CPI. Sem contar que temos 180 dias para mostrar ao Brasil os problemas dessa grande empresa", disse o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).

Os senadores da base aliada também apostam no calendário para evitar que as investigações ganhem fôlego. A avaliação dos líderes é que o recesso parlamentar, que deve começar no dia 18, após a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), pode frear as investigações.

Para uma CPI funcionar no recesso é preciso que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, autorize o seu funcionamento. Tanto governo quanto oposição não trabalham com essa possibilidade.

Comentários dos leitores
Carlos Franco Franco (682) 18/12/2009 10h06
Carlos Franco Franco (682) 18/12/2009 10h06
Todo fazem de tudo para blindar este governo, eu quero é novidade, um relator deste Romero Juca, era o que se esperava, não houve surpresa algunha. sem opinião
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Antonio Fouto Dias (2900) 17/12/2009 16h31
Antonio Fouto Dias (2900) 17/12/2009 16h31
Mais uma vez o PT e suas conivências com falcatruas e impunidade para falcatrueiros, onde a oposição agiu corretamente ao deixar a comissão e nem analisar esse relatório tendencioso que isenta responsáveis que possam ter cometido irregularidades na Petrobrás, de qualquer punição, é lamentável e ainda existem muitos que concorda com atitudes como essa. sem opinião
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Sebastiao Paula da Silva (19) 17/12/2009 15h05
Sebastiao Paula da Silva (19) 17/12/2009 15h05
Mais uma que termina em pizza,também budera, olha só a turma Ideli,Delcidio Amaral,Paulo Duque Fernando Color e o pior quem foi o relator, o Jucá o maior demagogo de tds politicos , todos comem na mão do Governo,olha só que belos politicos temos, nomeia funcionários fantasma ,atos secretos ,são realmente tranquilo,cumpri com seus deveres conforme O Sr. Jose Sarney disse cumprmos com o nosso dever, a casa encerrou o ano com todas as materias aprovadas e discutidas com o Governo, os projetos que realmente nos interessa nuca são discutido,cade as reformas(Politica,Previdênciaria,Saúde,Segurança,EducaçãoAdministrativa, Trabalhista) são reformas que são prometida em toda campanha.Vamos ver se nesta eleição do ano que vem possamos analizar melhor quem trabalhou para o povo e o Pais. sem opinião
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