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17/07/2009 - 08h29

Deputado federal emprega aliado da família Sarney

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

A rede de nomeações da família Sarney e seus aliados ultrapassa o Senado e chega à Câmara. Filho do presidente José Sarney (PMDB-AP), o deputado Sarney Filho (PV-MA) emprega em seu gabinete um irmão do senador Mauro Fecury (PMDB-MA) --braço direito do clã no Maranhão.

O secretário parlamentar Sidney de Lima Fecury também é tio do deputado federal Clóvis Fecury (DEM-MA), filho de Mauro. A situação viola súmula antinepotismo publicada no ano passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Além de Sidney, Paulo de Lima Fecury, outro irmão de Mauro e também tio de Clóvis, já passou pelo gabinete de Sarney Filho, mas deixou o cargo há alguns anos.

O senador Mauro Fecury afirma que não teve nenhuma influência na nomeação de seu irmão para o gabinete do filho de Sarney. A assessoria de Clóvis Fecury também diz que ele não interferiu na nomeação.

Sarney Filho diz que Sidney trabalha com ele há mais de 20 anos. A primeira nomeação do secretário, no entanto, publicada na rede interna da Câmara, é de outubro de 2006 --posterior à primeira eleição do deputado, que chegou à Câmara em 2003.

Como "secretário 28", Sidney tem o maior salário da categoria na Câmara. O vencimento mensal é de cerca de R$ 4.000, mas o valor pode ficar maior com horas extras e benefícios.

Mauro Fecury se tornou senador no primeiro semestre, quando Roseana Sarney tomou posse como governadora do Maranhão. Fecury manteve em seu gabinete Amaury de Jesus Machado, conhecido como Secreta, mordomo de Roseana.

A filha de Chiquinho Escórcio --principal "faz-tudo" da família Sarney em Brasília-- e Luiz Carlos Bello Parga Júnior --filho do ex-senador maranhense Bello Parga- são nomeados no mesmo gabinete.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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