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OAB repudia eventual extinção do Senado e diz que Casa garante equilíbrio federativo
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da Folha Online
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, repudiou nesta segunda-feira qualquer tentativa de extinção do Senado após a crise agravada com a divulgação de diálogos envolvendo José Sarney (PMDB-AP).
"O Senado é o que garante o equilíbrio federativo no país. Por isso, a crise de um de seus integrantes não poder afetar, em hipótese alguma, a instituição."
Britto afirmou que a discussão sobre a possível extinção do Senado pode ter um efeito colateral muito preocupante: "o fim do próprio Parlamento, o que somente interessaria aos autoritários e amantes da ditadura".
O presidente da OAB defendeu uma reforma política com a redução do mandato dos senadores de oito para quatro anos --mesmo período dos deputados-- e a extinção dos chamados "senadores clandestinos" --o suplente que assume a vaga do titular sem a necessidade de votos dos eleitores.
Britto defendeu ainda a criação do "recall", mecanismo que agilizaria a cassação de parlamentares que abusam economicamente e compram votos para conseguir um mandato eletivo.
Para ele, é importante uma profunda reforma, para que seja remodelada a estrutura política do país, "a fim de que expressões como contratos secretos, mensalão, sanguessugas e valeriodutos e cooptação deixem o cenário nacional e sejam substituídos por palavras como política e não politicagem, como coalizão, respeito e transparência à vontade do eleitor".
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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