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11/08/2009 - 08h59

Bancada do PT define hoje sobre apoio a acusações contra Sarney

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da Folha Online

Apontada pela oposição como "fiel da balança" para decidir se os processos contra o senador José Sarney (PMDB-AP) vão ser instaurados no Conselho de Ética do Senado, a bancada do PT na Casa se reúne nesta terça-feira para definir se vai apoiar os recursos da oposição contra o arquivamento sumário das acusações contra o peemedebista.

Nos bastidores, senadores do PT sinalizaram que vão defender a abertura de parte dos processos contra Sarney no Conselho de Ética. A Folha Online apurou que a tendência dos petistas é apoiar pelo menos um recurso apresentado pela oposição.

Em ano pré-eleitoral, senadores do PT temem a repercussão negativa do arquivamento das denúncias antes mesmo do início das investigações. Parlamentares da bancada defendem que o recurso contra o arquivamento da representação que acusa Sarney de beneficiar parentes por meio de nomeações por atos secretos seja acolhido pela legenda.

Além de decidir sobre o futuro dos recursos, a bancada tem que definir os nomes dos parlamentares que vão ocupar duas vagas de titulares da base aliada governista no conselho. Com a saída dos senadores Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e João Ribeiro (PR-TO), a base aliada ficou com dois lugares vagos na comissão, que cabem ao PT.

O PT tem como suplentes no conselho os senadores Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcídio Amaral (PT-MS), mas os dois sinalizaram que não estão dispostos a ocupar as vagas de titulares.

O líder da bancada na Casa, Aloizio Mercadante (PT-SP), vem mantendo conversas com os dois parlamentares para definir que postura tomar na ocupação das cadeiras no colegiado.

Recursos

A oposição recorreu nesta segunda-feira contra o arquivamento de três denúncias e uma representação contra Sarney.

Até quarta-feira, DEM e PSDB pretendem também recorrer contra o arquivamento sumário de outras sete acusações contra Sarney. O presidente do conselho, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), arquivou os pedidos com o argumento de que foram baseados em notícias de jornais --por isso não podem ser acolhidos.

Os recursos vão ser levados para votação no plenário do conselho. Como a oposição tem apenas cinco das 15 vagas de titulares no colegiado, senadores do DEM e PSDB esperam a adesão dos três petistas que integram o conselho para que as acusações contra Sarney continuem a tramitar no colegiado.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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