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22/05/2004
-
06h19
da Folha de S.Paulo
Embora o próprio presidente Luiz Luiz Inácio Lula da Silva tenha admitido publicamente que costuma consumir bebidas alcoólicas, pesquisa do Datafolha realizada na cidade de São Paulo revela que, para 86% dos paulistanos, o consumo de bebidas alcoólicas pelo presidente Lula não afeta seu desempenho na Presidência.
Dos pesquisados, 54% dizem não acreditar que o presidente consuma bebidas alcoólicas, enquanto outros 32% afirmam que esse seu hábito não interfere na sua capacidade de governar.
A pesquisa indica ainda que 6% dos entrevistados consideram que Lula consome bebidas alcoólicas em excesso -mesmo percentual dos que acreditam que esse hábito interfere muito na sua capacidade de governar. Em contrapartida, 31% não vêem abuso nesse aspecto por parte do presidente, e 7% não souberam opinar se Lula bebe muito ou não.
Sobre a decisão tomada pelo governo federal, de suspender o visto de permanência do jornalista norte-americano, 67% disseram ter tomado conhecimento da medida. E as opiniões se dividiram igualmente em relação à decisão de Lula: 32% consideraram que o presidente agiu bem, e outros 32% que ele agiu mal.
Essas são as principais conclusões de pesquisa realizada pelo Datafolha na cidade de São Paulo para aferir o impacto do episódio Lula versus "The New York Times" junto à população.
O jornal norte-americano publicou, em sua edição de 9 de maio, uma reportagem de seu correspondente no Rio de Janeiro, Larry Rohter, com o título "Hábito de bebericar do presidente vira preocupação nacional". Dias depois, o governo decidiu suspender o visto do jornalista, o que o impediria de permanecer no país, mas voltou atrás.
O universo da pesquisa foi o conjunto da população paulistana com 16 anos ou mais. Foram realizadas 1.082 entrevistas no último dia 19. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
A maioria das pessoas ouvidas pelo instituto, 77% do total, afirmou que tomou conhecimento da reportagem do jornal norte-americano. Mas, também para a maioria, 66%, as informações veiculadas pelo jornal não mudaram sua imagem do presidente; 9% avaliaram que o episódio piorou a imagem de Lula.
Grande parte dos entrevistados (32%) afirmou que o fato de beber não interfere na capacidade de Lula governar. Consideraram que interfere muito nas ações do governo 6% dos entrevistados, e 5% acham que interfere um pouco.
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Embora o próprio presidente Luiz Luiz Inácio Lula da Silva tenha admitido publicamente que costuma consumir bebidas alcoólicas, pesquisa do Datafolha realizada na cidade de São Paulo revela que, para 86% dos paulistanos, o consumo de bebidas alcoólicas pelo presidente Lula não afeta seu desempenho na Presidência.
Dos pesquisados, 54% dizem não acreditar que o presidente consuma bebidas alcoólicas, enquanto outros 32% afirmam que esse seu hábito não interfere na sua capacidade de governar.
A pesquisa indica ainda que 6% dos entrevistados consideram que Lula consome bebidas alcoólicas em excesso -mesmo percentual dos que acreditam que esse hábito interfere muito na sua capacidade de governar. Em contrapartida, 31% não vêem abuso nesse aspecto por parte do presidente, e 7% não souberam opinar se Lula bebe muito ou não.
Sobre a decisão tomada pelo governo federal, de suspender o visto de permanência do jornalista norte-americano, 67% disseram ter tomado conhecimento da medida. E as opiniões se dividiram igualmente em relação à decisão de Lula: 32% consideraram que o presidente agiu bem, e outros 32% que ele agiu mal.
Essas são as principais conclusões de pesquisa realizada pelo Datafolha na cidade de São Paulo para aferir o impacto do episódio Lula versus "The New York Times" junto à população.
O jornal norte-americano publicou, em sua edição de 9 de maio, uma reportagem de seu correspondente no Rio de Janeiro, Larry Rohter, com o título "Hábito de bebericar do presidente vira preocupação nacional". Dias depois, o governo decidiu suspender o visto do jornalista, o que o impediria de permanecer no país, mas voltou atrás.
O universo da pesquisa foi o conjunto da população paulistana com 16 anos ou mais. Foram realizadas 1.082 entrevistas no último dia 19. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
A maioria das pessoas ouvidas pelo instituto, 77% do total, afirmou que tomou conhecimento da reportagem do jornal norte-americano. Mas, também para a maioria, 66%, as informações veiculadas pelo jornal não mudaram sua imagem do presidente; 9% avaliaram que o episódio piorou a imagem de Lula.
Grande parte dos entrevistados (32%) afirmou que o fato de beber não interfere na capacidade de Lula governar. Consideraram que interfere muito nas ações do governo 6% dos entrevistados, e 5% acham que interfere um pouco.
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