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01/06/2004
-
06h38
da Folha de S.Paulo
O empresário Laerte Corrêa Júnior diz que as transcrições de seus diálogos, feitas a partir de interceptação telefônica da Polícia Federal, não traduzem o contexto real das conversas.
Corrêa Júnior é apontado, nas investigações, como suposto integrante de quadrilha que fraudaria licitações do Ministério da Saúde. Ele foi solto na última sexta-feira.
Foram flagrados pela PF diálogos de Corrêa Júnior com Jaisler Jabour Alvarenga, também preso, em que comentavam um suposto auxílio de funcionário do ministério para fraudar licitações.
Corrêa Júnior respondeu as perguntas antes do vazamento de depoimento sobre seu papel na arrecadação de dinheiro para campanhas. Procurado no fim da noite para falar também sobre este assunto, não se manifestou.
A seguir, trechos da entrevista realizada por fax com Corrêa Júnior na manhã de ontem.
Folha - Nas investigações o senhor é envolvido em suposto esquema de fraudes.
Laerte Corrêa Júnior - Tudo o que foi levantado são suspeitas. Vou provar que não tive nenhum envolvimento.
Folha - Quais são suas atividades?
Corrêa Júnior - As minhas atividades se concentram na prestação de consultoria na área de estudos mercadológicos e marketing de relacionamento para empresas do setor farmacêutico. As minhas empresas não têm contrato com o Estado. As empresas para as quais presto serviço não têm qualquer envolvimento com esse processo [a Operação Vampiro].
Folha - Segundo as investigações, preso, o senhor tentou sacar, por meio de um advogado, R$ 4,5 milhões.
Corrêa Júnior - Todas as transações foram legais, nenhuma foi barrada e nenhum dos meus advogados está preso.
Folha - E quanto aos diálogos transcritos de interceptações da PF? Qual é a relação do senhor com Jaisler Jabour?
Corrêa Júnior - As transcrições não estão corretas, e o que foi divulgado não traduz o contexto real de todas as conversas. Foram divulgados trechos isolados. Eu nunca tive negócios com Jabour.
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O empresário Laerte Corrêa Júnior diz que as transcrições de seus diálogos, feitas a partir de interceptação telefônica da Polícia Federal, não traduzem o contexto real das conversas.
Corrêa Júnior é apontado, nas investigações, como suposto integrante de quadrilha que fraudaria licitações do Ministério da Saúde. Ele foi solto na última sexta-feira.
Foram flagrados pela PF diálogos de Corrêa Júnior com Jaisler Jabour Alvarenga, também preso, em que comentavam um suposto auxílio de funcionário do ministério para fraudar licitações.
Corrêa Júnior respondeu as perguntas antes do vazamento de depoimento sobre seu papel na arrecadação de dinheiro para campanhas. Procurado no fim da noite para falar também sobre este assunto, não se manifestou.
A seguir, trechos da entrevista realizada por fax com Corrêa Júnior na manhã de ontem.
Folha - Nas investigações o senhor é envolvido em suposto esquema de fraudes.
Laerte Corrêa Júnior - Tudo o que foi levantado são suspeitas. Vou provar que não tive nenhum envolvimento.
Folha - Quais são suas atividades?
Corrêa Júnior - As minhas atividades se concentram na prestação de consultoria na área de estudos mercadológicos e marketing de relacionamento para empresas do setor farmacêutico. As minhas empresas não têm contrato com o Estado. As empresas para as quais presto serviço não têm qualquer envolvimento com esse processo [a Operação Vampiro].
Folha - Segundo as investigações, preso, o senhor tentou sacar, por meio de um advogado, R$ 4,5 milhões.
Corrêa Júnior - Todas as transações foram legais, nenhuma foi barrada e nenhum dos meus advogados está preso.
Folha - E quanto aos diálogos transcritos de interceptações da PF? Qual é a relação do senhor com Jaisler Jabour?
Corrêa Júnior - As transcrições não estão corretas, e o que foi divulgado não traduz o contexto real de todas as conversas. Foram divulgados trechos isolados. Eu nunca tive negócios com Jabour.
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