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17/06/2004
-
20h46
RICARDO MIGNONE
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
Logo após a derrota do governo no Senado, o líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), declarou que o substitutivo que eleva o salário mínimo para R$ 275 será derrubado pela base. Como a medida provisória aprovada pelos deputados, que fixava o mínimo em R$ 260, foi arquivada, a Câmara terá que apreciar o novo valor.
A MP já chegará a Casa trancando a pauta e terá prioridade de votação. Na avaliação de Luizinho, a base retomará o mínimo de R$ 260. "É em defesa do Brasil que vamos reafirmar a nossa posição e vamos aprovar novamente a medida provisória original do presidente Lula. Vamos primeiro deixar acalmar. Nós temos que usar o tempo, para deixar a cabeça no seu lugar, para que a responsabilidade se coloque e para que a luta política não seja o centro da decisão", afirmou o petista.
Na votação da MP pela Câmara, ocorrida no dia 2 deste mês, a aprovação do valor de R$ 260 foi simbólica. Mas antes, a base derrotou, por 266 votos contra 167, e seis abstenções, um substitutivo apresentado pelo PFL que pedia o reajuste para R$ 275.
Naquela ocasião, 5 petistas votaram a favor do substitutivo do PFL, contrariando a orientação da Executiva Nacional. Foram os deputados Chico Alencar (RJ), Doutora Clair (PR), Ivan Valente (SP), João Alfredo (CE) e Walter Pinheiro (BA). Já Nazareno Fonteles (PI), Mauro Passos (SC), Luiz Alberto (BA) e Luciano Zica (SP) se abstiveram.
Além disso, vários governistas ou se ausentaram ou votaram contra o governo. Trinta e dois dos 78 deputados peemedebistas --41% da bancada-- votaram a favor do mínimo de R$ 275, entre eles o presidente nacional da legenda e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Michel Temer.
Na avaliação do senador, César Borges (PFL-BA), autor do substitutivo que fixa o mínimo em R$ 275, a oposição conseguirá reverter a diferença de 99 votos pró R$ 260 na Câmara. "Eu tenho certeza de que a votação será revertida. Tenho a expectativa sincera de que sim", disse Borges.
"Se para eles quanto pior melhor eles podem cantar essa vitória", rebateu Luizinho.
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JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
Logo após a derrota do governo no Senado, o líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), declarou que o substitutivo que eleva o salário mínimo para R$ 275 será derrubado pela base. Como a medida provisória aprovada pelos deputados, que fixava o mínimo em R$ 260, foi arquivada, a Câmara terá que apreciar o novo valor.
A MP já chegará a Casa trancando a pauta e terá prioridade de votação. Na avaliação de Luizinho, a base retomará o mínimo de R$ 260. "É em defesa do Brasil que vamos reafirmar a nossa posição e vamos aprovar novamente a medida provisória original do presidente Lula. Vamos primeiro deixar acalmar. Nós temos que usar o tempo, para deixar a cabeça no seu lugar, para que a responsabilidade se coloque e para que a luta política não seja o centro da decisão", afirmou o petista.
Na votação da MP pela Câmara, ocorrida no dia 2 deste mês, a aprovação do valor de R$ 260 foi simbólica. Mas antes, a base derrotou, por 266 votos contra 167, e seis abstenções, um substitutivo apresentado pelo PFL que pedia o reajuste para R$ 275.
Naquela ocasião, 5 petistas votaram a favor do substitutivo do PFL, contrariando a orientação da Executiva Nacional. Foram os deputados Chico Alencar (RJ), Doutora Clair (PR), Ivan Valente (SP), João Alfredo (CE) e Walter Pinheiro (BA). Já Nazareno Fonteles (PI), Mauro Passos (SC), Luiz Alberto (BA) e Luciano Zica (SP) se abstiveram.
Além disso, vários governistas ou se ausentaram ou votaram contra o governo. Trinta e dois dos 78 deputados peemedebistas --41% da bancada-- votaram a favor do mínimo de R$ 275, entre eles o presidente nacional da legenda e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Michel Temer.
Na avaliação do senador, César Borges (PFL-BA), autor do substitutivo que fixa o mínimo em R$ 275, a oposição conseguirá reverter a diferença de 99 votos pró R$ 260 na Câmara. "Eu tenho certeza de que a votação será revertida. Tenho a expectativa sincera de que sim", disse Borges.
"Se para eles quanto pior melhor eles podem cantar essa vitória", rebateu Luizinho.
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