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18/08/2004
-
19h32
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ministro Carlos Velloso surpreendeu hoje ao votar com o governo pela constitucionalidade da contribuição dos servidores públicos inativos, o ponto mais polêmico da reforma da Previdência aprovada no ano passado pelo Congresso. Em 1999, o mesmo Velloso foi contra a medida.
Segundo Velloso, "a situação agora mudou". "Primeiro, trata-se de uma emenda constitucional. Anteriormente, eram leis ordinárias", disse.
Velloso afirmou que a Previdência é mantida por todos, o que inclui aposentados e pensionistas.
O voto de Velloso, até o momento, foi o mais breve da sessão do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele votou em menos de 20 minutos.
Velloso tomou posse em 1990, indicado pelo então presidente Fernando Collor de Mello.
Com o voto de Velloso, o governo deve assegurar a contribuição dos inativos. O placar agora está em 5 a 3 para a constitucionalidade da contribuição.
Faltam votar ainda três ministros --Celso de Mello, Sepulveda Pertence e Nelso Jobim. O governo conta com o voto, pelo menos, de Nelso Jobim. Se todos os demais votarem contra a contribuição, o resultado final deve ficar em 6 a 5.
Os números
De acordo com os dados do Ministério da Previdência Social, a contribuição dos inativos vai atingir 245 mil dos 900 mil servidores da União.
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Segundo Velloso, "a situação agora mudou". "Primeiro, trata-se de uma emenda constitucional. Anteriormente, eram leis ordinárias", disse.
Velloso afirmou que a Previdência é mantida por todos, o que inclui aposentados e pensionistas.
O voto de Velloso, até o momento, foi o mais breve da sessão do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele votou em menos de 20 minutos.
Velloso tomou posse em 1990, indicado pelo então presidente Fernando Collor de Mello.
Com o voto de Velloso, o governo deve assegurar a contribuição dos inativos. O placar agora está em 5 a 3 para a constitucionalidade da contribuição.
Faltam votar ainda três ministros --Celso de Mello, Sepulveda Pertence e Nelso Jobim. O governo conta com o voto, pelo menos, de Nelso Jobim. Se todos os demais votarem contra a contribuição, o resultado final deve ficar em 6 a 5.
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