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06/10/2009 - 07h15

Grupo termina buscas no Araguaia sem encontrar restos de Osvaldão

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JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha, em Belém

O grupo de trabalho que procura ossadas de guerrilheiros do Araguaia terminou ontem os trabalhos em uma antiga base do Exército, em Xambioá (TO), sem encontrar os restos mortais de Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, importante líder do foco comunista que tentou combater a ditadura militar no início dos anos 1970.

As buscas pelo guerrilheiro haviam começado anteontem, e seguiam a dica dada por um colega de Osvaldão, que diz ter sido obrigado pelos militares a enterrá-lo. Por conta disso, a expectativa de achar os restos mortais era grande.

Os peritos escavaram ontem os três "alvos" que faltavam. O máximo que encontraram durante os trabalhos foram detritos da base --como cartuchos de munição e remédios.
Além de Osvaldão, eram procuradas também as ossadas de Pedro Alexandrino de Oliveira, o Peri, e de um camponês que ajudou na guerrilha, conhecido como Batista.

De acordo com um ex-soldado que trabalhou na base de Xambioá em 1974 durante cerca de quatro meses, Antônio Adalberto Fonseca, 61, os dois integrantes da guerrilha foram enterrados na mesma vala.

Ele afirma que carregou os cadáveres de uma pista de pouso improvisada até o local onde eles foram sepultados.

Os peritos do grupo consideram que, mesmo que as áreas apontadas estejam corretas, há a possibilidade de que as ossadas tenham sido retiradas pelo próprio Exército (em uma possível "operação limpeza") ou que as condições da terra as tenham destruído.

Com o resultado de ontem, encerra-se a penúltima fase de escavações da atual missão, criada a partir de uma decisão judicial. Os trabalhos de campo só recomeçam no próximo dia 18, continuando até o final deste mês, quando termina o prazo de 120 dias dado pela Justiça para se encontrar o que restou dos guerrilheiros.

Comentários dos leitores
J. R. (1236) 27/01/2010 05h10
J. R. (1236) 27/01/2010 05h10
Não esquecer que a "ditabranda" amarelou diante da perspectiva de uma invasão americana para tomar o poder em 64, acharam mais fácil atacar os "inimigos" em seu país. A esquerda reagiu diante do golpe, não havia guerrilha antes dele. Toda a america latina seguiu o Brasil, que foi obrigado a conduzir a operação condor (com-dor alheia é claro). Enfim, puro "amarelão". sem opinião
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Alziro Ribeiro da Silva (71) 17/01/2010 20h20
Alziro Ribeiro da Silva (71) 17/01/2010 20h20
Quanto ter-mos comunismo no BRASIL fica um pouco distante, já que o mesmo caiu de maduro e por isso não mais espaço para os simpatizantes dele em nossa mui amada terra.!!!!!! 1 opinião
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enzo rolim (2) 14/01/2010 18h16
enzo rolim (2) 14/01/2010 18h16
Só o que tnho a declarar é que rezo para não ter uma ex-guerrilheira como presidente da república, pois já está provado que sua atuação política é medíocre, para não dizer nada pior. 2 opiniões
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