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21/10/2009 - 18h58

Wadih Mutran diz que doações nas eleições foram feitas com "total transparência"

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da Folha Online

Em nota divulgada nesta quarta-feira, o vereador de São Paulo Wadih Mutran (PP) afirma que a AIB (Associação Imobiliária Brasileira) fez doações em dinheiro para diversos candidatos nas eleições de 2008, mas com "total transparência".

"A AIB [Associação Imobiliária Brasileira] fez sim doações em dinheiro para diversos candidatos, eleito e não eleito, como o fez em outras oportunidades em nível municipal, estadual e federal, tudo de acordo com a lei, e com o regimento interno da Câmara Municipal. As doações foram feitas de maneira correta e tudo a luz da lei, com total transparência", afirma.

Mutran diz ainda abrir às portas de seu gabinete, para qualquer esclarecimento. "O vereador Wadih Mutran, como os outros, nada fez que contrariasse as leis vigentes, e deixa suas contas abertas e já aprovadas, quando de sua apresentação no final da campanha."

Segundo ele, se houve alguma irregularidade, nada foi constatado durante a apresentação, inclusive, consultado verbalmente, sobre doações e o valor. "A Justiça nada viu de errado, e o TRE [Tribunal Regional Eleitoral], após rigoroso estudo, achou por bem recomendar a aprovação dos documentos apresentados. Assim, o vereador Wadih Mutran, tranquilo e certo de sua atitude correta, não mais se preocupou com o assunto."

O juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, cassou na segunda-feira 13 vereadores de São Paulo por recebimento ilegal de doações da AIB, que repassou R$ 1,655 milhão aos parlamentares. Por lei, a entidade é proibida de fazer doações a candidatos.

Ontem, no entanto, o juiz suspendeu a cassação de três vereadores. O efeito suspensivo valerá até o julgamento do recurso pelo TRE-SP.

Segundo a Justiça Eleitoral, o efeito suspensivo atende os vereadores Abou Anni (PV), Adilson Amadeu (PTB) e Mutran, além do suplente em exercício de mandato Quito Formiga (PR), que foi punido com a inelegibilidade, já que no caso dele não aplica a cassação porque ele foi eleito como suplente.

Silveira deve estender a decisão para os demais acusados, já que as acusações são iguais para todos os vereadores. No entanto, para isso, a defesa precisa entrar com os recursos, porque as ações são individuais. Os advogados dos vereadores têm prazo até amanhã para recorrer.

Foram cassados, além de Amadeu, Mutran e Abou Anni, Adolfo Quintas Neto (PSDB), Carlos Apolinário (DEM), Carlos Alberto Bezerra Júnior (PSDB), Cláudio Roberto Barbosa de Souza (PSDB), Dalton Silvano do Amaral (PSDB), Domingos Dissei (DEM), Gilson Almeida Barreto (PSDB), Marta Freire da Costa (DEM), Ricardo Teixeira (PSDB) e Ushitaro Kamia (DEM).

Comentários dos leitores
Fatima Medeiros (16) 01/11/2009 11h35
Fatima Medeiros (16) 01/11/2009 11h35
COMO SEMPRE A CORDA SÓ ARREBENTA PARA O LADO MAIS FRACO E SOBROU PARA O TAL VEREADOR SUPLENTE!E QUANTO AOS OUTROS?A JUSTIÇA TEM QUE SER PARA TODOS!SE FOSSE UM POBRE EU DUVIDO QUE CONTINUARIA NO TRABALHO!MAS QUANDO SE TRATA DE PODEROSOS SEMPRE SE DÁ UM JEITINHO NÉ?ISSO COMO SEMPRE VAI ACABAR VIRANDO PIZZA! UM TENTA E MUITOS ARREBENTAM!DESDE JEITO NÃO TEM MINISTÉRIO PUBLICO QUE ACABE COM A CORRUPÇÃO ATÉ QUE ELES TENTAM MAS ....... sem opinião
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Zico Dias (16) 27/10/2009 13h33
Zico Dias (16) 27/10/2009 13h33
A Justiça está demorando muito pra cassar o prefeito tucano aqui de Curitiba, após o Caixa-Dois confirmado pelas imagens exibidas pelo Fantástico da Globo. Pra ver esse escândalo, basta entrar no youtube "O caixa-dois do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB)". sem opinião
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Marco Pereira (48) 27/10/2009 12h26
Marco Pereira (48) 27/10/2009 12h26
JUIZ????????????????????
Pôxa!!!! Super competente, né?
sem opinião
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