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02/12/2009 - 13h42

Mendes diz que denúncias contra Arruda são extremamente graves e preocupantes

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, disse nesta quarta-feira que "são extremamente graves e preocupantes" as denúncias de um suposto esquema de pagamento de propina do governador José Roberto Arruda (DEM) a deputados distritais da base aliada.

Mendes defendeu, no entanto, que é preciso aguardar as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público para avaliar o caso com segurança.

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"Tenho acompanhado o que tem saído na mídia e, sem dúvida, os fatos são extremamente graves, extremamente preocupantes. Vamos aguardar o curso das investigações e as medidas que certamente serão tomadas pelos setores competentes de investigação, pela polícia, pelo Ministério Publico", disse.

Nesta quinta-feira, o STF retoma o julgamento sobre o caso que ficou conhecido como o mensalão mineiro e envolve o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

Denúncias

A Folha teve acesso a vários DVDs, entre os quais um que mostra Arruda recebendo dinheiro. O vídeo foi feito pelo então presidente da Codeplan (empresa do DF), Durval Barbosa --que era, até sexta-feira (27), secretário de Relações Institucionais de Arruda.

O secretário de Ordem Pública do DF, Roberto Giffoni, nega que o dinheiro seja propina. Em nota, Arruda e o vice-governador do DF, Paulo Octavio, negaram qualquer envolvimento no suposto esquema de mensalão na Câmara Legislativa local.

O dinheiro recebido por Arruda, segundo Giffoni, seria uma contribuição legal de campanha eleitoral para a compra de panetones.

Barbosa usou escuta ambiental e câmera escondida para flagrar as supostas negociações de Arruda e outros integrantes do Governo do Distrito Federal. Como Barbosa responde a uma série de acusações na Justiça, aceitou realizar as gravações com equipamentos da Polícia Federal em troca do benefício da delação premiada.

De acordo com despacho do ministro Fernando Gonçalves, que preside o caso no STJ (Superior Tribunal de Justiça), uma das gravações de Barbosa mostraria Arruda oferecendo R$ 400 mil para a base aliada.

Em outro trecho, Arruda teria ofertado outros R$ 200 mil para o mesmo destino --a base aliada. A PF investiga o objetivo do suposto mensalinho pago por Arruda a aliados.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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