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Mendes diz que denúncias contra Arruda são extremamente graves e preocupantes
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, disse nesta quarta-feira que "são extremamente graves e preocupantes" as denúncias de um suposto esquema de pagamento de propina do governador José Roberto Arruda (DEM) a deputados distritais da base aliada.
Mendes defendeu, no entanto, que é preciso aguardar as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público para avaliar o caso com segurança.
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Vídeo mostra governador do DF recebendo dinheiro
"Tenho acompanhado o que tem saído na mídia e, sem dúvida, os fatos são extremamente graves, extremamente preocupantes. Vamos aguardar o curso das investigações e as medidas que certamente serão tomadas pelos setores competentes de investigação, pela polícia, pelo Ministério Publico", disse.
Nesta quinta-feira, o STF retoma o julgamento sobre o caso que ficou conhecido como o mensalão mineiro e envolve o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Denúncias
A Folha teve acesso a vários DVDs, entre os quais um que mostra Arruda recebendo dinheiro. O vídeo foi feito pelo então presidente da Codeplan (empresa do DF), Durval Barbosa --que era, até sexta-feira (27), secretário de Relações Institucionais de Arruda.
O secretário de Ordem Pública do DF, Roberto Giffoni, nega que o dinheiro seja propina. Em nota, Arruda e o vice-governador do DF, Paulo Octavio, negaram qualquer envolvimento no suposto esquema de mensalão na Câmara Legislativa local.
O dinheiro recebido por Arruda, segundo Giffoni, seria uma contribuição legal de campanha eleitoral para a compra de panetones.
Barbosa usou escuta ambiental e câmera escondida para flagrar as supostas negociações de Arruda e outros integrantes do Governo do Distrito Federal. Como Barbosa responde a uma série de acusações na Justiça, aceitou realizar as gravações com equipamentos da Polícia Federal em troca do benefício da delação premiada.
De acordo com despacho do ministro Fernando Gonçalves, que preside o caso no STJ (Superior Tribunal de Justiça), uma das gravações de Barbosa mostraria Arruda oferecendo R$ 400 mil para a base aliada.
Em outro trecho, Arruda teria ofertado outros R$ 200 mil para o mesmo destino --a base aliada. A PF investiga o objetivo do suposto mensalinho pago por Arruda a aliados.
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