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14/02/2005
-
13h01
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Fazendeiros e madeireiros divulgaram no final de semana notas de repúdio ao assassinato da Dorothy Stang, que foi morta a tiros no sábado. De acordo com as notas, o crime foi classificado como um "ato de violência intolerável" e "covarde".
Em notas idênticas, representantes de fazendeiros e madeireiros informaram que as divergências do setor com a política adotada pelo governo estão sendo manifestadas no foro próprio, que é o Judiciário. "O projeto de instalação de reservas ambientais em áreas impróprias e por meios descabidos continuará sendo questionado institucionalmente".
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará, o Núcleo da Transamazônica, e o Sindicato da Indústria Madeireira do Baixo e Médio Xingu afirmaram que as divergências do setor com a política adotada pelo governo "foi e continuará sendo travada civilizadamente, sem hostilidades".
Ao pedir "investigação rigorosa" do caso, as duas informaram ainda que estão à disposição das autoridades para apoiar as investigações.
O assassinato da missionária norte-americana, que tinha forte atuação em defesa dos trabalhadores rurais e do desenvolvimento sustentável, levantou suspeitas sobre grandes fazendeiros e madeireiros da região.
A freira vinha sendo ameaçada de morte por causa do seu trabalho nas comunidades da Amazônia. A polícia investiga se o crime teve relação com os conflitos de terra na região.
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Madeireiros e fazendeiros dizem que morte de freira foi "covarde"
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da Folha Online, em Brasília
Fazendeiros e madeireiros divulgaram no final de semana notas de repúdio ao assassinato da Dorothy Stang, que foi morta a tiros no sábado. De acordo com as notas, o crime foi classificado como um "ato de violência intolerável" e "covarde".
Reuters |
Dorothy Stang em fevereiro de 2004 |
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará, o Núcleo da Transamazônica, e o Sindicato da Indústria Madeireira do Baixo e Médio Xingu afirmaram que as divergências do setor com a política adotada pelo governo "foi e continuará sendo travada civilizadamente, sem hostilidades".
Ao pedir "investigação rigorosa" do caso, as duas informaram ainda que estão à disposição das autoridades para apoiar as investigações.
O assassinato da missionária norte-americana, que tinha forte atuação em defesa dos trabalhadores rurais e do desenvolvimento sustentável, levantou suspeitas sobre grandes fazendeiros e madeireiros da região.
A freira vinha sendo ameaçada de morte por causa do seu trabalho nas comunidades da Amazônia. A polícia investiga se o crime teve relação com os conflitos de terra na região.
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