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18/02/2005 - 09h35

Para mulher, morte foi queima de arquivo

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da Agência Folha, em Anapu

A mulher do trabalhador rural Adalberto Xavier Leal, morto no mesmo dia que Dorothy Stang, disse à polícia de Anapu (PA) que seu marido foi morto porque poderia identificar os matadores da freira. Segundo a polícia, será tomado um novo depoimento dela.

Leal, 38, foi morto no sábado à noite, 16 horas depois de Dorothy, no PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança, onde a freira trabalhava.

O depoimento de Ana Maria da Silva, 34, mulher de Leal, reforça a tese de queima de arquivo relacionada ao primeiro crime. Ela disse que o marido trabalhou os dois dias anteriores a sua morte na fazenda de Vitalmiro Bastos de Moura, a pedido do segurança Amair Feijoli da Cunha --ambos suspeitos de envolvimento na morte da irmã, e foragidos.

Segundo ela, oito homens apareceram no lote por volta das 23h, invadiram o barraco da família e retiraram Leal pelo braço. "Um outro homem ficou na porta para não deixar a gente [ela e os cinco filhos] sair e Adalberto foi levado. Só ouvi os tiros." Ontem, ela pediu ajuda a religiosos para o custeio do enterro.

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