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18/02/2005
-
09h37
THIAGO REIS
da Agência Folha
O diretor do Núcleo da Transamazônica do Sindicorte (Sindicato Paraense de Pecuária de Corte), Francisco Alberto de Castro, disse que a missionária Dorothy Stang é a "culpada" pelo conflito na área rural que resultou no assassinato dela, no último sábado. "Estão fazendo dela uma santa e ela não é. Ela criou uma situação que levou ao que aconteceu.
Ela é culpada disso."
O fazendeiro disse que a freira mandava invadir terras e criava transtorno em Anapu (PA). "Era uma agitadora, uma mulher que criou só problema e agora é endeusada de maneira que está prejudicando a região, porque o governo está mandando tropas e criando uma confusão."
Segundo ele, os fazendeiros e madeireiros ainda não conseguiram dar sua versão para o crime. "É preciso ouvir pessoas que conhecem os fatos para que não se faça dessa mulher um novo Chico Mendes."
O produtor rural disse que a imprensa vem noticiando "inverdades" e que há uma outra versão para o ocorrido. Segundo ele, a morte não foi programada, mas um crime isolado e acidental. "O grupo dela teria queimado uma camionete e as pessoas ligadas ao dono foram saber o que acontecia. Ela, então, disse: "Aqui vai ser desse jeito mesmo".
Começaram a discutir. Aí o cara, no calor da discussão, atirou nela."
Castro disse que "95% da população" de Anapu era contra a freira, pois ela realizava trabalho de hostilidade. A Câmara de Anapu declarou, em 30 de abril de 2003, a missionária "persona non grata", "como ato de repúdio da população às ações desagregadoras por ela praticadas", segundo documento.
No art. 2º do documento, consta que foi encaminhado à Presidência da República, aos ministérios do Meio Ambiente e Justiça, ao Congresso, ao governo do Pará, ao Ibama, ao Incra e à PF.
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da Agência Folha
O diretor do Núcleo da Transamazônica do Sindicorte (Sindicato Paraense de Pecuária de Corte), Francisco Alberto de Castro, disse que a missionária Dorothy Stang é a "culpada" pelo conflito na área rural que resultou no assassinato dela, no último sábado. "Estão fazendo dela uma santa e ela não é. Ela criou uma situação que levou ao que aconteceu.
Ela é culpada disso."
O fazendeiro disse que a freira mandava invadir terras e criava transtorno em Anapu (PA). "Era uma agitadora, uma mulher que criou só problema e agora é endeusada de maneira que está prejudicando a região, porque o governo está mandando tropas e criando uma confusão."
Segundo ele, os fazendeiros e madeireiros ainda não conseguiram dar sua versão para o crime. "É preciso ouvir pessoas que conhecem os fatos para que não se faça dessa mulher um novo Chico Mendes."
O produtor rural disse que a imprensa vem noticiando "inverdades" e que há uma outra versão para o ocorrido. Segundo ele, a morte não foi programada, mas um crime isolado e acidental. "O grupo dela teria queimado uma camionete e as pessoas ligadas ao dono foram saber o que acontecia. Ela, então, disse: "Aqui vai ser desse jeito mesmo".
Começaram a discutir. Aí o cara, no calor da discussão, atirou nela."
Castro disse que "95% da população" de Anapu era contra a freira, pois ela realizava trabalho de hostilidade. A Câmara de Anapu declarou, em 30 de abril de 2003, a missionária "persona non grata", "como ato de repúdio da população às ações desagregadoras por ela praticadas", segundo documento.
No art. 2º do documento, consta que foi encaminhado à Presidência da República, aos ministérios do Meio Ambiente e Justiça, ao Congresso, ao governo do Pará, ao Ibama, ao Incra e à PF.
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