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21/02/2005 - 13h32

Pistoleiro acusa candidato derrotado a vice-prefeito como mandante do crime

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TATHIANA BARBAR
da Folha Online

O pistoleiro Rayfran das Neves Sales, conhecido por Fogoió, que foi preso neste domingo no Pará e confessou ter assassinado a missionária americana Dorothy Stang, 73, no dia 12, em Anapu (PA), afirmou nesta segunda-feira que o mandante do crime seria um candidato a vice-prefeito derrotado nas últimas eleições municipais, segundo a assessoria do governo do Estado.

O nome do político e do partido devem ser divulgados na tarde de hoje.

Durante depoimento em Altamira (PA), para onde foi transferido hoje, Fogoió teria tentado inocentar o fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, suposto mandante do assassinato da missionária, que deve se entregar nesta segunda-feira. A rendição do fazendeiro está sendo negociada pelo advogado do acusado desde sábado.

Divulgação
Rayfran, suspeito de atuar na morte da irmã Dorothy
Fogoió foi o segundo acusado pelo assassinato preso neste fim de semana. Um segundo pistoleiro, Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, e Bida ainda estão foragidos.

A prisão de Fogoió foi feita no início da noite de ontem em uma ação das polícias Civil e Militar com o apoio de soldados do Exército. Ele foi encontrado numa floresta, nas proximidades de Anapu.

Fogoió foi identificado por uma das testemunhas do caso, que o reconheceu por meio de fotos mostradas pela polícia.

Indiciamento

O agricultor Amair Feijoli da Cunha, outro dos quatro acusados pelo assassinato da freira Dorothy Stang, já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal.

Cunha, conhecido como Tato, prestou depoimento à Polícia Civil de Altamira (PA). Ele é suspeito de ter contratado, a mando do fazendeiro Vitalmiro de Moura Bastos, os supostos pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Uilquelano de Souza Pinto para matarem a irmã Dorothy Stang.

Tato se apresentou neste sábado, por volta das 13h, à Polícia Civil do Pará em Altamira. Cunha, que negou as acusações e estava com prisão preventiva decretada, foi o primeiro dos quatro suspeitos de participação no crime a ser preso.

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