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13/01/2010 - 16h13

Presidente da OAB compara Zilda Arns à Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce

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colaboração para a Folha Online

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, afirmou que a médica sanitarista, Zilda Arns, está na mesma galeria de personagens como Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) e Irmã Dulce (1914-1992).

Segundo ele, são raras as pessoas com esse "quilate espiritual", que melhoram o mundo. "São beneméritas da humanidade, cuja biografia vale por um tratado de direitos humanos", afirmou.

Zilda Arns, 75, que fundou e coordenava a Pastoral da Criança no Brasil, órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, morreu vítima do terremoto que atingiu o Haiti nesta terça-feira, onde estava em missão humanitária.

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"A morte de Zilda Arns, em plena ação missionária, no Haiti, tem a dimensão trágica e poética do artista que morre em cena. Dedicou toda a sua vida de médica sanitarista à causa dos desvalidos. Sacrificou a perspectiva de uma vida regular e confortável, que sua qualificação profissional lhe permitia, ao nobre ideal de submeter-se ao mandamento cristão de amar ao próximo como a si mesmo", afirmou o presidente da entidade, que foi colega da médica no Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Para ele, "a morte [de Zilda Arns] desfalca os que travam o bom combate, de que falava São Paulo, e enluta não apenas o Brasil, em que era peça-chave no desenvolvimento de políticas sociais, mas toda a América Latina, a que também estendia o manto de sua generosa ação humanitária".

OAB-SP

O presidente da OAB de São Paulo, Luiz Flávio Borges D'Urso, também se manifestou sobre a morte da médica.

"Perdemos uma grande brasileira, que resgatou milhões de vidas dos bolsões de pobreza e miséria no Brasil e no mundo, a demonstrar que com trabalho voluntário, solidariedade, sensibilidade social e organização é possível reduzir a taxa de mortalidade infantil", afirmou o advogado, em nota.

Ele afirmou que, em 2000, Zilda recebeu o Prêmio de Direitos Humanos Franz de Castro Holzwarth, da OAB-SP, pelo trabalho que fez na Pastoral da Criança.

D'Urso lembrou que o trabalho dela ajudou a reduzir a mortalidade infantil no Brasil. "Seu trabalho está sendo aplicado com sucesso em países da América Latina e Central e na África", afirmou o presidente da entidade. Ele ainda lamentou a morte de militares brasileiros durante o terremoto.

Comentários dos leitores
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Gandin, escreveu:
" ... imagino que uma pessoa fale tanto mal do presidente, não deva nem jogar lixo na lixeira e, sim, em via pública da janela do importado dele. (risos).
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Vc é um daqueles que nem sabe o que fala ou escreve, então a gente precisa desenhar. Se vc nunca me viu, não sabe se sou mais magro ou mais gordo, como pode inventar uma asneira dessa para ter o que escrever? Isso é ser leviano, infantil.
sem opinião
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marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
Sr. Jose R. N. Filho. Gostei muito de seu testemunho e isso prova que há pessoas que sabem aproveitar os limões que a vida lhe oferecem e transforma-los em limonada. No caso das crianças haitianas houve muito desrespeito, pois o país, apesar de viver uma situação caótica, ainda tem suas leis e leis devem ser respeitadas.
No Brasil existem as leis que pegam e as que não pegam. Dentre as que pegaram está a Lei de Gerson, infeliz propaganda de cigarro feita por quem pela lógica deveria ser totalmente contra, por tratar-se de um atleta. Não podemos esquecer que o tabagismo, assim como o alcoolismo, são agentes causais da pressão alta. Como essa lei vale para todas as camadas socias, possivelmente existem milhares de mães pelo Brasil afora que se sentem orgulhosas quanto seus filhos fazem uso dela e se tornam cidadãos expressivos na sociedade, não por seus feitos positivos, mas por obterem prestígio e admiração justamente por serem espertos e aproveitadores.
Vejo como um fator positivo para o Haiti a sua proximidade com os EUA e seu grande mercado. Se se aproveitar o clima tropical para produzir frutas como o abacaxi e o mamão papaya que praticamente só é produzido no Hawai, o Haiti terá um importador garantido, e nestas duas culturas nós brasileiros somos experts. Pode-se aproveitar o clima da ilha para produzir cacau, abacate, seringais, uvas etc.
Cabe a agora aos paises com bom know-how agrícola se disporem a ajudar o Haiti, e só assim sairão desse estágio de atrazo.
sem opinião
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Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Para onde estão sendo levadas as crianças haitianas?
Para uma vida melhor, uma adoção justa?
Ou serão escravos de pessoas ditas boazinhas?
Acho q a UNICEF tem a obrigação de apurar.
7 opiniões
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