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31/05/2005
-
14h03
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A pesquisa CNT (Confederação Nacional do Transporte) em parceria com o instituto Sensus mostrou que 86% dos entrevistados que acompanham o caso de corrupção nos Correios são favoráveis à instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista que investigará o suposto esquema de corrupção envolvendo os funcionários da estatal.
Dos 2.000 entrevistados, 16,4% disseram acompanhar as denúncias. Outros 34,8% disseram ter ouvido falar. Ainda que considerado baixo, o número de entrevistados que disseram ter alguma informação sobre as denúncias envolvendo os Correios é maior do que o percentual das pessoas que acompanharam o escândalo envolvendo Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, flagrado supostamente pedindo propina ao empresário Carlinhos Cachoeira.
Do primeiro caso que abalou o governo, 43,9% das pessoas que foram entrevistadas em abril de 2004, logo depois da divulgação das denúncias, disseram ter algum conhecimento sobre o caso. No caso da CPI dos Correios, a soma total dos entrevistados que acompanham as denúncias ou que pelo menos ouviram falar soma 51,2%.
A margem de erro da pesquisa é de três pontos.
Corrupção
As denúncias envolvendo corrupção nos Correios, além de prejudicar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez com que 31,2% dos entrevistados em maio dissessem que corrupção aumentou no governo. Em abril, eram 25,2%.
Mesmo assim, a pesquisa mostra que o levantamento aponta que a corrupção no governo Fernando Henrique Cardoso era maior do que na gestão atual. Os dados mostram que 21% dos entrevistados acham o governo Lula mais suscetível a casos de corrupção, enquanto que 26,7% consideram o governo passado mais corrupto.
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A pesquisa CNT (Confederação Nacional do Transporte) em parceria com o instituto Sensus mostrou que 86% dos entrevistados que acompanham o caso de corrupção nos Correios são favoráveis à instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista que investigará o suposto esquema de corrupção envolvendo os funcionários da estatal.
Dos 2.000 entrevistados, 16,4% disseram acompanhar as denúncias. Outros 34,8% disseram ter ouvido falar. Ainda que considerado baixo, o número de entrevistados que disseram ter alguma informação sobre as denúncias envolvendo os Correios é maior do que o percentual das pessoas que acompanharam o escândalo envolvendo Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, flagrado supostamente pedindo propina ao empresário Carlinhos Cachoeira.
Do primeiro caso que abalou o governo, 43,9% das pessoas que foram entrevistadas em abril de 2004, logo depois da divulgação das denúncias, disseram ter algum conhecimento sobre o caso. No caso da CPI dos Correios, a soma total dos entrevistados que acompanham as denúncias ou que pelo menos ouviram falar soma 51,2%.
A margem de erro da pesquisa é de três pontos.
Corrupção
As denúncias envolvendo corrupção nos Correios, além de prejudicar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez com que 31,2% dos entrevistados em maio dissessem que corrupção aumentou no governo. Em abril, eram 25,2%.
Mesmo assim, a pesquisa mostra que o levantamento aponta que a corrupção no governo Fernando Henrique Cardoso era maior do que na gestão atual. Os dados mostram que 21% dos entrevistados acham o governo Lula mais suscetível a casos de corrupção, enquanto que 26,7% consideram o governo passado mais corrupto.
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