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09/06/2005
-
12h52
JANAINA LEITE
da Folha de S.Paulo, no Rio
JANAINA LAGE
da Folha Online, em Itaguaí (RJ)
A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, deixou os petistas constrangidos na manhã desta quinta-feira ao mencionar a crise política que o governo federal está enfrentando. Rosinha participou, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da inauguração da plataforma P-47, da Petrobras, e aproveitou sua fala para empenhar seu apoio ao presidente dizendo-se "contra qualquer golpismo".
Ela afirmou que, "apesar das divergências" com o governo federal, não compactua com "interesses escusos" e fez uma crítica ao que chamou de segmentos da mídia que, segundo ela, julgam antes de que uma eventual culpa tenha sido comprovada. A iniciativa da governadora causou surpresa e constrangimento aos petistas presentes ao evento.
O mal-estar surgiu depois de o clima ter ficado bastante descontraído para o presidente e para os petistas. Isso porque o coordenador do Fórum Intersindical dos Trabalhadores da Indústria Naval, Luiz Chaves, fez um discurso empolgado defendendo a reeleição de Lula.
O presidente Lula, ao contrário de Rosinha, preferiu não mencionar as crises durante o evento de inauguração. Lula fez um discurso incisivo ao defender que a Petrobras seja mais ousada em suas ações.
Crise do gás
Lula se dirigiu em seguida para Itaguaí (RJ), onde visitou as obras do casco da P-51, a primeira semi-submersível inteiramente construída no país. O presidente foi cumprimentado pelos trabalhadores, que foram orientados a acenar para o presidente. As obras estão sendo realizadas na Nuclep (Nuclebrás Equipamentos S.A.), empresa ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
Lula estava acompanhado da Ministra Dilma Roussef (Minas e Energia), Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia) e do presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra.
Após inauguração da placa em homenagem à plataforma, Lula seguiu para Brasília sem pronunciar uma palavra.
Enquanto isso, Dutra e Dilma seguiram para o Rio de Janeiro para uma reunião na Petrobras com o objetivo de discutir a crise do gás.
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Rosinha causa constrangimento ao citar crise política
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da Folha de S.Paulo, no Rio
JANAINA LAGE
da Folha Online, em Itaguaí (RJ)
A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, deixou os petistas constrangidos na manhã desta quinta-feira ao mencionar a crise política que o governo federal está enfrentando. Rosinha participou, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da inauguração da plataforma P-47, da Petrobras, e aproveitou sua fala para empenhar seu apoio ao presidente dizendo-se "contra qualquer golpismo".
Ela afirmou que, "apesar das divergências" com o governo federal, não compactua com "interesses escusos" e fez uma crítica ao que chamou de segmentos da mídia que, segundo ela, julgam antes de que uma eventual culpa tenha sido comprovada. A iniciativa da governadora causou surpresa e constrangimento aos petistas presentes ao evento.
Flavio Florido/Folha Imagem |
A governadora Rosinha ao lado do presidente Lula |
O presidente Lula, ao contrário de Rosinha, preferiu não mencionar as crises durante o evento de inauguração. Lula fez um discurso incisivo ao defender que a Petrobras seja mais ousada em suas ações.
Crise do gás
Lula se dirigiu em seguida para Itaguaí (RJ), onde visitou as obras do casco da P-51, a primeira semi-submersível inteiramente construída no país. O presidente foi cumprimentado pelos trabalhadores, que foram orientados a acenar para o presidente. As obras estão sendo realizadas na Nuclep (Nuclebrás Equipamentos S.A.), empresa ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
Lula estava acompanhado da Ministra Dilma Roussef (Minas e Energia), Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia) e do presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra.
Após inauguração da placa em homenagem à plataforma, Lula seguiu para Brasília sem pronunciar uma palavra.
Enquanto isso, Dutra e Dilma seguiram para o Rio de Janeiro para uma reunião na Petrobras com o objetivo de discutir a crise do gás.
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