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11/06/2005 - 17h18

Leia alguns trechos da entrevista do deputado Roberto Jefferson

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da Folha de S.Paulo

Confira algumas declarações do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), sobre como funciona o susposto pagamento de mesada de R$ 30 mil a congressistas.

"Esse dinheiro [do 'mensalão'] chega a Brasília, pelo que sei, em malas. Tem um grande operador que trabalha junto do Delúbio [tesoureiro do PT], chamado Marcos Valério, que é um publicitário de Belo Horizonte. É ele quem faz a distribuição de recursos."

"José Janene [líder do PP] é um dos operadores.Ele vai na fonte, pega, vem."

"Se você perguntar: 'Tem prova? Fotografou? Gravou?'. Não. Mas era conversa cotidiana na Câmara."

"Foi pedida ao PTB, pelo Genoino [José Genoino, presidente do PT] e pelo Delúbio, uma planilha de campanhas a prefeito que o PT financiaria para nós. Apresentamos uma planilha de R$ 20 milhões. Esse recurso foi aprovado pelos dois e pelo Marcelo Sereno."

"Achei que ele [Delúbio Soares, tesoureiro do PT] foi fraco. Não teve como enfrentar a imprensa. O Genoino parecia um cão de guarda. A meu ver, Delúbio não convenceu."

"Acho que os ministros traíram a confiança do presidente. Só eles não tinham dimensão da explosão que isso [a denúncia sobre o 'mensalão'] iria provocar?"

"Noventa por cento das conversas eram no palácio [do Planalto], numa salinha reservada ao Silvio Pereira [secretário-geral do PT]. De vez em quando o Delúbio [Soares, tesoureiro do PT] metia a mão na porta, entrava, sentava, conversava e saía. O Zé Dirceu [ministro da Casa Civil] também. O [José] Genoino [presidente do PT] também."

"Não temo, não. Depois do que eu já disse, se fizerem alguma coisa comigo, cai a República. Creio em Deus. Rezo. E estou muito seguro de que estou fazendo bem tanto ao meu partido, lavando o rosto do meu partido, quanto à sociedade brasileira. Tenho certeza de que as coisas serão diferentes a partir de agora."

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