Publicidade
Publicidade
14/06/2005
-
08h28
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O caso do "mensalão" --um esquema de pagamento de mesadas de R$ 30 mil que, segundo o deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, teriam sido pagas a parlamentares da base aliada do governo pelo tesoureiro do PT, Delúbio Soares--, é o desdobramento do que começou "como um escândalo comum de propina", e que tornou-se "uma crise muito maior e potencialmente mais séria", diz reportagem do jornal americano "The New York Times".
O diário lembra a entrevista concedida por Jefferson à Folha de S.Paulo na semana passada, na qual o deputado diz que o governo "sempre soube de tudo", e que "importantes autoridades no PT" tomaram parte ativamente no esquema do "mensalão".
A reportagem é do jornalista americano Larry Rohter --que ficou conhecido no Brasil pela reportagem, publicada no ano passado, sobre o suposto hábito de beber do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pela qual chegou a ser quase banido do Brasil.
"A crise resultante é a pior a atingir o governo Lula desde que ele tomou posse em janeiro de 2003, prometendo o governo mais honesto e ético da história brasileira", lembra o "NYT". "A avalanche de acusações de corrupção enfraqueceram tanto a posição do presidente que políticos e comentaristas começaram a especular abertamente sobre impeachment."
O diário americano, no entanto, lembra que Jefferson disse não poder apresentar provas, mas que promete "dizer tudo" sobre o caso nesta terça-feira, quando será ouvido na Comissão de Ética da Câmara.
"O sistema político do Brasil torna quase impossível que um único partido tenha a maioria no Congresso", diz a reportagem. "Como resultado, Lula tem tido que negociar coalizões com vários 'partidos de aluguel' menores, cuja ideologia é nebulosa e cujo principal interesse parecem ser mamatas e favores políticos."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em seu programa quinzenal de rádio, "Café com o presidente", ficar 'indignado' com casos de desvio de recursos públicos e que a investigação das denúncias não deixará "pedra sobre pedra".
Leia mais
Leia alguns trechos da entrevista do deputado Roberto Jefferson
Nova gravação liga genro de Jefferson a esquema de estatal
Abin admite investigação na estatal
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
PT sabia sobre esquema do "mensalão", diz "The New York Times"
Publicidade
da Folha Online
O caso do "mensalão" --um esquema de pagamento de mesadas de R$ 30 mil que, segundo o deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, teriam sido pagas a parlamentares da base aliada do governo pelo tesoureiro do PT, Delúbio Soares--, é o desdobramento do que começou "como um escândalo comum de propina", e que tornou-se "uma crise muito maior e potencialmente mais séria", diz reportagem do jornal americano "The New York Times".
O diário lembra a entrevista concedida por Jefferson à Folha de S.Paulo na semana passada, na qual o deputado diz que o governo "sempre soube de tudo", e que "importantes autoridades no PT" tomaram parte ativamente no esquema do "mensalão".
A reportagem é do jornalista americano Larry Rohter --que ficou conhecido no Brasil pela reportagem, publicada no ano passado, sobre o suposto hábito de beber do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pela qual chegou a ser quase banido do Brasil.
"A crise resultante é a pior a atingir o governo Lula desde que ele tomou posse em janeiro de 2003, prometendo o governo mais honesto e ético da história brasileira", lembra o "NYT". "A avalanche de acusações de corrupção enfraqueceram tanto a posição do presidente que políticos e comentaristas começaram a especular abertamente sobre impeachment."
O diário americano, no entanto, lembra que Jefferson disse não poder apresentar provas, mas que promete "dizer tudo" sobre o caso nesta terça-feira, quando será ouvido na Comissão de Ética da Câmara.
"O sistema político do Brasil torna quase impossível que um único partido tenha a maioria no Congresso", diz a reportagem. "Como resultado, Lula tem tido que negociar coalizões com vários 'partidos de aluguel' menores, cuja ideologia é nebulosa e cujo principal interesse parecem ser mamatas e favores políticos."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em seu programa quinzenal de rádio, "Café com o presidente", ficar 'indignado' com casos de desvio de recursos públicos e que a investigação das denúncias não deixará "pedra sobre pedra".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice